Em entrevista a Leda Nagle, Eduardo Bolsonaro disse que pode haver plebiscito sobre novo AI-% se esquerda radicalizar [fotografo] Marcelo Camargo[/fotografo]
O grupo de deputados aliados ao presidente Jair Bolsonaro trabalha para fazer com que
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) substitua delegado Waldir (GO) como líder do
PSL na Câmara dos Deputados. De acordo com uma pessoa desse grupo o terceiro filho do presidente é o "único capaz de unificar os dois grupos".
"Tem que mudar a liderança para pacificar", afirma o parlamentar ouvido pelo
Congresso em Foco e que prefere não se identificar.
Já no grupo aliado ao presidente do PSL,
Luciano Bivar (PE), há movimentações para destituir Eduardo da presidência do PSL em São Paulo.
O deputado
Junior Bozzella (PSL-SP) dá como certa a destituição de
Eduardo e
Flávio Bolsonaro do comando do diretório estadual do partido em São Paulo e no Rio de Janeiro. "Essa é uma decisão que a executiva nacional vai tomar logo mais. Não há clima algum para manter o PSL nas mãos de Eduardo e Flávio", disse o deputado ao
Congresso em Foco. "Há falta de transparência e democracia da parte deles", completou.
A
crise na sigla do presidente da República foi destacada pelo
Congresso em Foco em setembro, quando deputados revelaram ao
site que a situação dentro do partido era de racha e possível debandada.
O clima piorou no dia 8 de outubro, quando Bolsonaro disse para um seguidor esquecer da sigla. Desde então, troca de farpas estão acontecendo dos dois lados. Bolsonaro e seus aliados têm sido mais ferrenhos; do outro, o presidente do partido,
Luciano Bivar, e deputados que não fazem parte da ala mais bolsonarista.
> PSL se livrará de xiitas e folclóricos, diz aliado de Bivar
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