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Congresso em Foco
21/08/2020 | Atualizado às 15h36
O presidente da República disse no último dia 13, durante live semanal no Facebook, que conversa com quatros partidos e citou PTB e PSL entre eles. Bolsonaro está rompido com o PSL, legenda pela qual se elegeu, desde novembro de 2019, quando se desfiliou do partido para criar o Aliança Pelo Brasil. O Aliança ainda não conseguiu recolher as fichas necessárias para ser registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e vai ficar fora das eleições municipais deste ano. Admar Gonzaga, ex-ministro do TSE e secretário-geral do Aliança, disse que não sabe se há possibilidade do presidente desistir da criação do partido e voltar ao PSL, mas afirmou que o recolhimento de assinaturas para o registro continua. "Continua forte. Com os cartórios eleitorais fechados estávamos com milhares de fichas represadas", declarou ao Congresso em Foco. Entre os defensores de um diálogo com o governo está o líder do PSL na Câmara, Felipe Francischini (PR). O próprio presidente nacional do partido, Luciano Bivar, tem adotado um tom conciliatório e citou a possibilidade de extinguir a punição dos deputados bolsonaristas do PSL que participam da criação do Aliança pelo Brasil. > PSL negocia fim de punição a deputados, mas evita falar em volta de Bolsonaro A ala do PSL resistente a Bolsonaro critica o líder do partido na Câmara e diz que ele tem "uma paixão recolhida pelo bolsonarismo" e que é "direito dele como parlamentar militar de forma fisiológica", mas que isso não deve ser aceito como uma prática do partido. Francischini nega participar da negociação de ocupação de cargos dentro do governo ou de liberação de emendas em troca de votos. "Retomada do diálogo, sim. Para debater projetos, pautas. Quanto a nomeações no governo, não. Não debatemos isso nem internamente, e nem com o governo. O partido seguirá independente. Independência pressupõe diálogo com todas as esferas. Participaremos ativamente dos grandes debates para retomada da economia", disse em julho ao Congresso em Foco.É mais fácil hoje filiar o @SF_Moro, que defende nossas bandeiras, do que @JairBolsonaro, que abandonou tudo que defendemos na eleição para se juntar ao centrão. Tentou destruir o PSL com um monte de mentiras, e agora engoliu o vômito p/ tentar voltar.https://t.co/gP6EjYIyfn
- Bozzella (@bozzellajr) August 21, 2020
Já o deputado Sargento Gurgel, presidente do PSL no Rio de Janeiro, adotou um discurso menos resistente ao governo do que o de Bozzella, mas diz que não tem expectativas de mudança em diretórios e nos candidatos nas eleições municipais. "Sei pouco sobre isso. Mas acho que só haverá um distensionamento mesmo". O senador Major Olímpio também é um dos com discursos mais duros contra Bolsonaro e seu grupo. Ele minimiza o movimento de aproximação e disse que isso é de uma minoria de "moscas varejeiras do partido que ficam se insinuando e se oferecendo no palácio a troco de vantagens pessoais", disse na semana passada sem citar nomes. > Francischini quer presidente liberal na Câmara e aliança com PTB, Pros e PSCPesquisa aponta @lpbragancabr como possível candidato à prefeitura de SP com maiores chances de ganhar. Mas para isso, Joice com apenas 1,3% das intenções de voto, deve desistir.
Vote SE VOCÊ FOR de SP: votaria em Luiz Philippe para prefeito? - Carla Zambelli (@CarlaZambelli38) August 16, 2020
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