Daniel Silveira, à esquerda, e o hoje deputado estadual Rodrigo Amorim, também do PSL, causaram polêmica ao quebrar ao meio uma placa que homenageava a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018. Foto: Reprodução/Instagram
O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) admitiu nesta quinta-feira (17) que gravou o líder do PSL na Câmara dos Deputados,
delegado Waldir (GO).
"Sim [sobre gravar Waldir sem ele saber], mas pela proteção ao presidente de uma conspiração. O Brasil não aprova sistemas. Queremos mudar isso", disse ao
Congresso em Foco.
O líder do PSL na Câmara,
Delegado Waldir (GO), afirmou no áudio que pretende "implodir" o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "vagabundo". Waldir reclama da articulação de Bolsonaro para tomar dele a liderança da bancada na Câmara. O deputado conversa com colegas da ala que o apoia, a mesma do presidente do partido,
Luciano Bivar (PE).
O presidente Jair Bolsonaro também foi gravado. Waldir revelou que o presidente da República articulou diretamente para que o seu terceiro filho,
Eduardo Bolsonaro (SP), seja líder do PSL na Câmara.
Está deflagrada uma guerra de listas para liderar o partido na Casa Legislativa- ora em favor do deputado goiano, ora em favor de Eduardo. A Mesa Diretora da Câmara confirmou nesta quinta (17) que
Waldir continua à frente da bancada.
Bolsonaro classificou a gravação de sua conversa como um "ato de desonestidade". "Eu não trato publicamente deste assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade", afirmou.
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