Projeto que visa a coibir a disseminação de notícias falsas ainda enfrenta polêmicas na Câmara. Foto: Marcello Casal Jr/ABr
O presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), anunciou nesta quinta-feira (18) que o projeto de lei que cria a Lei de Liberdade da Internet, mais conhecido como PL das
fake news (PL 2630/2020), será pautado na próxima semana, em data a ser definida. Segundo ele, o relator, senador
Angelo Coronel (PSD-BA), já teria finalizado seu relatório, mas o texto ainda não foi divulgado formalmente.
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"Vamos só compatibilizar o dia porque nós vamos priorizar a votação da emenda constitucional de adiamento das eleições municipais excepcionalmente por este ano", disse Alcolumbre.
Inicialmente o projeto das
fake news estava previsto para ser votado no dia 2 de junho, mas foi adiado pela
falta de consenso sobre o seu conteúdo.
O relator deve aceitar as
sugestões de mudanças feitas pelo senador
Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e pelos deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e
Tabata Amaral (PDT-SP), coautores do projeto, para deixar clara a proibição de remoção de conteúdo com base na lei, a não ser que haja decisão judicial nesse sentido.
Adiamento das eleições
Na segunda-feira (22), haverá nova sessão de debates no Senado para discutir o adiamento das eleições em 2020. A PEC de alteração do calendário eleitoral será relatada pelo senador
Weverton/">
Weverton (PDT-MA). O texto a ser votado é a PEC 18/2020, de autoria do senador
Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A proposta inicial é a transferência do pleito dos dias 4 e 25 de outubro para 15 e 29 de novembro.
O senador
Weverton se reuniu hoje com técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. Alcolumbre pretende pautar a matéria na próxima terça-feira (23) para votação em primeiro e segundo turnos. A ideia é acelerar a votação para que o texto seja analisado logo pela Câmara dos Deputados.
Ontem (17), os senadores discutiram as perspectivas para
o adiamento das eleições municipais deste ano em face da
pandemia de covid-19. Mudanças no calendário eleitoral precisam ser aprovadas pelo Congresso por meio de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC).
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