O pastor Silas Malafaia [fotografo]Agência Brasil[/fotografo]
Um dos líderes religiosos mais próximos do presidente
Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, apontou novamente as críticas à
CPI da Covid. Em uma postagem, nas redes sociais, o evangélico atacou os senadores da comissão e disse que eles teriam "arregado" de convocá-lo para depor na comissão parlamentar.
"
Aziz,
Randolfe,
Renan e
Humberto arregaram e são atores principais desse circo que quer atacar o presidente e não querem a verdade", exasperou-se o pastor contra os senadores que integram a base oposicionista ao governo de Bolsonaro na comissão.
Aziz preside a comissão, Randolfe ocupa a vice-presidência e Renan, a relatoria.
Sobre Aziz, o líder da Assembleia de Deus vitória em Cristo falou que não possui relação próxima, mas que não é do interesse do parlamentar amazonense ouvi-lo na CPI . No vídeo postado em suas redes sociais, Malafaia disse que não apenas de "conselhos espirituais" que trata com o presidente da República.
"O Brasil inteiro sabe que eu tenho posições políticas, não como pastor, mas como cidadão em um Estado Democrático de Direito", defendeu o Malafaia. "Falei sim com presidente todo esse tempo, e falo sobre pandemia, sobre vacina, sobre preventiva, sobre dinheiro enviado a estados e municípios. Essa que é a verdade - eu falo com o presidente sobre temas políticos sim."
Defensor de primeira hora do governo, o pastor também respondeu à provocação de
Humberto Costa, que disse que a convocação do pastor poderia ser conjunta à convocação do ex-policial militar Fabrício Queiroz, amigo próximo do presidente e envolvido no esquema de rachadinhas de
Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ). "São tão cínicos que o presidente não fala com esse cara desde março de 2019", vociferou.
Em sua live semanal, nesta quinta-feira, o próprio Jair Bolsonaro citou a decisão da CPI de não acolher o requerimento do senador
Marcos Rogério (DEM-RO) para chamar o líder evangélico.
"Estão com medo do Malafaia? Que é uma das pessoas com quem eu mais converso", provocou."E não vem com esse papinho de 'não vou convocar assessor espiritual'- ah, vá plantar batata, CPI! Ele fala muita coisa comigo! Estão com medo do Malafaia, ou estão com medo dos evangélicos". Bolsonaro ressaltou que o pedido para que o pastor evangélico seja convocado era dele.
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