Lira planeja iniciar em março a discussão sobre o semipresidencialismo no Brasil, para ser implementado em 2030. [fotografo] Câmara dos Deputados [/fotografo]
Empresários e personalidades brasileiras assinaram uma carta destinada ao presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), cobrando maior cuidado na tramitação de pautas que podem comprometer a agenda de preservação ambiental do país. O texto também alerta para eventuais riscos econômicos internacionais a que o Brasil ficará exposto com a possível aprovação dessas leis.
Leia a íntegra da carta:
O texto aponta três projetos de lei como exemplos de retrocesso na pauta ambiental: os PLs 984/2019, 2633/2020 e 490/2007 - este último,
aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nessa quarta-feira (23), que permite a exploração de minérios em terras indígenas.
"Nossa atratividade e retenção de mão de obra também sairão prejudicados. Afinal, um executivo e sua família preferirão viver em um lugar com qualidade de vida ou num país cuja marca está relacionada a queimar e 'grilar' a
Amazônia, além de destruir nossos parques? E o que dizer da insegurança jurídica provocada por legislações absolutamente casuísticas, que mudam a qualquer momento?", questionam os signatários.
A mensagem também alerta que tais projetos vão contra a política ambiental em voga no mundo todo. E isso trará consequências graves. ". Isso nos sujeita, inclusive, a possíveis sanções econômicas de grandes parceiros comerciais, como os
Estados Unidos e a Europa". alertam.
A carta é assinada por nomes dos negócios, como Candido Bracher, que integra o conselho de administração do Banco Itaú, Luis Stuhlberger (Verde Asset) e a economista Elena Landau. A lista é eclética e reúne personalidades como o cineasta Fernando Meirelles, a cientista política Ilona Szabó e o fundador da SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin.
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