Hans River em depoimento na CPI
[fotografo] Reprodução/ TV Senado [/fotografo]
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) entrou com uma notícia-crime no Ministério Público, nesta terça-feira (18), contra Hans River, ex-funcionário da empresa Yacows investigada por envio de mensagens em massa de cunho político no período eleitoral. Ele é acusado por ter dado falso testemunho na
CPI das Fake News, na Câmara, na última terça-feira (11).
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A notícia-crime é o primeiro passo para que o MP inicie uma investigação, a partir daí cabe ao órgão acatar ou não a denúncia para então dar início às investigações.
Em nota a ABI afirma que Hans River "faltou com a verdade não apenas em relação a trabalhos realizados durante o período que atuou no disparo das mensagens, mas também mentiu sobre diversos aspectos que envolveram a apuração jornalística capitaneada pela repórter Patrícia Campos Mello, incluindo ofensas de cunho misógino e atentatórias à honra da citada profissional".
Hans River foi chamado a depor na comissão que investiga o disparo de Fake News na internet durante as eleições presidenciais de 2018. Em seu depoimento, Hans
acusou a jornalista da Folha de S. Paulo, Patrícia Campos Mello de assediá-lo para conseguir informações.
Logo após as declarações do depoente, a Folha publicou uma reportagem com as mensagens trocadas entre Hans e a jornalista, desmentindo a versão contada na comissão.
Hans River também foi denunciado por falso testemunho à Procuradoria-Geral da República (PGR) pela relatora da CPI,
Lídice da Mata (PSB-BA). Esse tipo de conduta é considerada crime na legislação brasileira podendo levar de 2 a 4 anos de reclusão.
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