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Congresso em Foco
04/06/2020 | Atualizado às 18h47
Mais cedo, Weintraub afirmou ter entrado com novo recurso ao STF (Supremo Tribunal Federal) para adiar o depoimento. O pedido não teve tempo de ser analisado pelo relator, ministro Celso de Mello. No fim de maio, o ministro ficou em silêncio ao prestar depoimento sobre as declarações feitas contra o STF na reunião ministerial de 22 de abril. Histórico No dia 4 de abril, Weintraub publicou uma imagem do Cebolinha, personagem da Turma da Mônica, com uma piada trocando o "r" pelo "l", em um nítido insulto à maneira em que alguns chineses falam português. O ministro então associou a pandemia de coronavírus ao país, maior parceiro comercial do Brasil, como se a China tivesse interesses na epidemia de covid-19. O inquérito chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 14 de abril. Ele foi solicitado pelo vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. A representação foi protocolada pelo Psol e por um grupo de cidadãos anônimos. No Brasil, quem pratica, induz ou incita discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, pode pegar de um a três anos de prisão e multa. A pena pode ser agravada se for praticada através de meios de comunicação, chegando a cinco anos. Na procuração, o partido socialista afirma que "casos de xenofobia e racismo contra chineses, migrantes e descendentes de asiáticos em geral se multiplicaram no mundo e no Brasil". "A estudante de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro Marie Okabayashi, por exemplo, registrou em vídeo o momento em que uma senhora a chamava de "chinesa porca" no metrô da cidade do Rio de Janeiro ainda em janeiro. O caso da estudante, que sequer possui ascendência chinesa, mas sim japonesa, chama a atenção para a construção social mais ampla da discriminação contra migrantes asiáticos e seus descendentes no Brasil e no ocidente de modo geral", exemplifica a ação.Bolsonaro divulga vídeo de Weintraub saindo da PF carregado nos ombros por apoiadores pic.twitter.com/BgssINURrF
- Estado de Minas (@em_com) June 4, 2020
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