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Congresso em Foco
17/01/2020 | Atualizado às 17h08
O posicionamento oficial de Bolsonaro sobre o caso foi publicado após fontes palacianas anteciparem que o presidente havia decidido pela demissão de Alvim por conta da repercussão negativa das falas do ex-secretário da Cultura. Após a demissão, o vídeo foi retirado das redes sociais da secretaria. Enquanto o governo decide um substituto, assume com interino o secretário-adjunto, José Paulo Soares Martins. O secretário temporário é ex-diretor do Instituto Gerdau e da Fundação Iberê Camargo. Vídeo provocou reações no Congresso Em vídeo publicado na noite dessa quinta-feira (16), Roberto Alvim parafraseou um discurso nazista para dizer que, a partir de agora, a arte brasileira seria heroica, nacional e imperativa. O discurso foi criticado por políticos de todas as correntes ideológicas e por entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil e a Confederação Israelista. Presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) cobrou a demissão de Alvim. E o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é judeu, disse que era inadmissível ter representantes políticos que apoiem o nazismo. Antes do anúncio da demissão, deputados e senadores já se mobilizavam para pedir a convocação do agora ex-secretário, para prestar esclarecimentos sobre o caso. Eles prometem que as punições serão solicitas, independente de Alvim estar ou não no governo. A oposição entende que o cineasta cometeu crimes como o de racismo e, por isso, vai apresentar denúncias contra o ex-secretário na Procuradoria Geral da República (PGR) e na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC). O Psol afirma que Alvim que o discurso de Alvim configura apologia ao crime e incitação do crime, além de se enquadrar na lei de racismo. Já o líder da Oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vai apresentar uma notícia-crime pedindo que Alvim seja processado pelo crime de apologia ao nazismo. Líder da Oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ) tem o mesmo entendimento e também vai pedir que as medidas judiciais cabíveis sejam tomadas contra o ex-secretário de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, só que na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC). > Alvim vai responder na Justiça, promete oposição > Alvim nega associação com o nazismo: "Coincidência retórica"- Reitero nosso repúdio às ideologias totalitárias e genocidas, como o nazismo e o comunismo, bem como qualquer tipo de ilação às mesmas. Manifestamos também nosso total e irrestrito apoio à comunidade judaica, da qual somos amigos e compartilhamos muitos valores em comum.
- Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 17, 2020
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