Plenário do Senado Federal. [fotografo] Roque de Sá/Agência Senado [/fotografo]
O Senado começa a semana sem pauta definida em plenário. O acerto deve sair da reunião de líderes na próxima terça-feira. O presidente da Casa,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), embarcou na última sexta (6) com um grupo de senadores para a 25ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-25), em Madri.
Há um movimento entre os senadores para votar a PEC aprovada na Câmara que autoriza a destinação de recursos de
emendas parlamentares individuais diretamente para o caixa de municípios, estados e Distrito Federal. Hoje, os valores são repassados via Caixa Econômica Federal. Antes, porém, a proposta precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Alguns senadores tentam convencer Alcolumbre a acelerar e votar o
pacote anticrime do ministro
Sergio Moro ainda nesta semana. Mas, em princípio, a proposta só deve ser votada em 2020.
A CCJ se reúne nesta terça-feira (10) com três itens na pauta. Além da PEC das emendas parlamentares, o senador
Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) fará a análise das emendas apresentadas à PEC da Emergência Fiscal na Comissão de Constituição e Justiça. Votação só deve ocorrer entre fevereiro e março.
A presidente da comissão, Simone Tebet,
ignorou o acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado e pautou para esta terça o projeto que regulamenta a prisão após a condenação em segunda instância (PLS 166/2018). Rodrigo Maia (DEM-RJ) e
Davi Alcolumbre haviam combinado de que seria votada a PEC da Câmara, atualmente em comissão especial.
Na quarta-feira, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) tem reunião extraordinária marcada para votar projeto que regulamenta a aquisição, a posse e o cadastro de
propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira.