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Congresso em Foco
23/08/2017 | Atualizado às 20h15
<<OAB aciona o STF e acusa Maia de "omissão" diante de pedidos de impeachment contra Temer OAB entra com pedido de impeachment de TemerO pedido de impeachment da Ordem foi protocolado na Câmara no dia 25 de maio e teve como base a gravação de conversa entre Temer e Joesley Batista, um dos donos da JBS. Na ocasião, os conselheiros da OAB concluíram que Temer cometeu, de forma "indiscutível", crime de responsabilidade em dois trechos da conversa com Joesley, quando ouviu o relato do empresário de que estava "segurando" dois juízes e também que havia infiltrado um procurador na força-tarefa que o investigava. Para a entidade, Temer deveria ter informado o crime às autoridades imediatamente. No mandado de segurança ao STF, o presidente da OAB, Claudio Lamachia, ressaltava que apesar de não haver prazo estipulado para que Maia analisasse o pedido, o não processamento da denúncia representa ato ilegal e omissivo, além de "grave violação aos preceitos constitucionais". Além do pedido da OAB, há na Câmara outros 24 pedidos semelhantes e pendentes de encaminhamento. Dos 25 pedidos, 22 fazem referência à delação do empresário Joesley Batista, um dos donos da holding J&F. A OAB alegou no pedido ao Supremo que a demora de Maia em processar o pedido representa "ato ilegal e omissivo", ainda que a Constituição garanta ao presidente da Câmara a prerrogativa de fazer uma análise prévia sobre a aceitação de pedidos de impeachment do presidente da República e não estipule prazo para isso. OAB diz que recorrerá da decisão Em nota, a OAB voltou a criticar a "omissão" do presidente da Câmara nos pedidos de impeachment contra Temer e afirmou que recorrerá da decisão de Alexandre de Moraes para que o caso seja julgado no plenário da Corte, pelos demais ministros do STF. "A OAB vai recorrer da decisão proferida monocraticamente pelo ministro Alexandre de Moraes para que o STF possa se posicionar sobre a omissão da Câmara", diz o presidente Claudio Lamachia. Lamachia chamou de "lamentável o papel desempenhado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia", que, de acordo com ele, "usa indevidamente a função que ocupa para criar um escudo de proteção para o presidente da república, Michel Temer, seu aliado político". "Como presidente da Câmara, Maia tem obrigação de colocar o pedido de impeachment em votação. Ao deixar de fazê-lo, está agindo contra a democracia. O Brasil não aguenta mais ver as instituições serem usadas para troca de favores", ressaltou no texto. Leia também:
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