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Congresso em Foco
7/12/2018 | Atualizado às 17:14
Olímpio negou as acusações em entrevista ao Congresso em Foco. "Quem tá agredindo o Eduardo Bolsonaro, numa ânsia tresloucada de parecer importante e ser líder, é ela. Pergunte pra todos os eleitos quem é o responsável por tudo isso", dispara. Ele afirma que não haveria racha no partido, porque "todos estão contra ela". O senador eleito alegou que a recordista de votos reage à falta de apoio à liderança do partido na Câmara. A bancada estaria em um clima unânime de apoio a Eduardo Bolsonaro, filho do presidente eleito, em que o Delegado Waldir atuaria como seu braço-direito na vice-liderança. Questionado se não haveria apoio a Hasselmann de nenhum dos parlamentares do PSL, ele desafiou: "Procura. Se você achar.".Exatamente https://t.co/KjiDxvLi9Y
- Joice Hasselmann (@joicehasselmann) 7 de dezembro de 2018
> Em disputa de poder, parlamentares do PSL batem boca e Bolsonaro articula contra Maia
Olimpio afirma ainda que, embora os quatro senadores do PSL estejam em negociações, o cenário deve ser o mesmo da Câmara. O filho mais velho do presidente eleito, Flávio Bolsonaro, é o nome mais cotado para a liderança do PSL no Senado. Alguns eleitores se queixaram da postura dos parlamentares ao se atacarem em público: "Parece criança", escreveu um deles no Twitter (veja abaixo).Joice também tem usado com frequência o Twitter para se manifestar. "Infelizmente @majorolimpio me expõe em público, logo tenho que responder em público. Ele comanda o partido com truculência, aos gritos, com ameaças aos desafetos. Expulsou pessoas, tentou me expulsar, colocou os 'seus' nos diretórios e excluiu gente que deu a vida na campanha", registrou a deputada eleita. Ela acusa o partido de manter negociações com as demais legendas "abaixo da linha de miséria". Eduardo, para se justificar, acabou revelando a estratégia do governo eleito: a bancada estaria costurando acordos de forma discreta, propositalmente. Caso o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, soubesse dos planos para fortalecer o PSL, poderia votar pautas-bomba para o governo eleito em represália à perda de apoio na presidência. O clima já era notado na primeira reunião dos recém-eleitos parlamentares do PSL. Joice Hasselmann se apresentou como principal articuladora com as demais legendas, citou explicitamente que vários parlamentares do próprio partido estariam incomodados com a inacessibilidade de Jair Bolsonaro e do futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), e garantiu que estaria neutralizando a situação com a ajuda de Jair Bolsonaro. O Congresso em Foco entrou em contato com a deputada Joice Hasselmann mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.Só acho que deveriam parar de expor isso em rede social, parece criança.. pqp
- Joao Cortes (@joaobcrts) 7 de dezembro de 2018
> Indefinição e críticas a Onyx Lorenzoni marcam primeira reunião do PSL depois das eleições
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