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Congresso em Foco
21/04/2018 | Atualizado às 16h50
Cercado de acusações por todos os lados, Aécio é alvo de diversos procedimentos investigatórios no STF
<< Os áudios que transformaram Aécio em réu; transcrição detalha pagamento de R$ 2 milhões << Aécio se diz vítima de "réus confessos" instantes depois de virar réu no STF. Veja o vídeo- como este site mostrou mais cedo, a parti de reportagem do jornal O Globo, uma emissora de rádio chamada Arco Íris estava registrada em nome de Aécio e de sua irmã Andrea Neves (também ré), em 2011, quando o senador foi parado em uma blitz da Lei Seca a bordo de uma Land Rover. Era madrugada, e o tucano se negou a soprar o bafômetro. Com a carteira de habilitação apreendida, descobriu-se que Aécio omitia da Receita Federal não só a participação na rádio, em cujo nome estava o carro de luxo, mas também sonegava informação sobre o próprio automóvel; - Joesley também disse, como revelou a Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (20), que pagou em "mensalinho" de R$ 50 mil ao tucano por dois anos, tendo a rádio Arco Íris como intermediária. A emissora é familiar e Aécio era um de seus sócios. Ou seja: caso fique comprovada a acusação, o senador atuou, por dois anos seguidos, como uma espécie de executivo de luxo do Grupo J&F no Congresso. Novamente, a Arco Íris no roteiro: foram 16 notas fiscais emitidas em nome da emissora entre 2015 e 2017; - também segundo Joesley, o senador lhe pediu R$ 18 milhões para quitar dívidas da campanha contraídas no pleito presidencial de 2014. Segundo o relato, ficou acordado que a negociata seria forjada na compra de um prédio em Belo Horizonte; - dono da empreiteira que batiza, Marcelo Odebrecht, um dos principais delatores da Operação Lava Jato, diz ter repassado R$ 50 milhões ao tucano, dos quais R$ 30 milhões por parte da própria Odebrecht. Os outros R$ 20 milhões, segundo a delação, foram bancados por outra empreiteira, a Andrade Gutierrez. Esse acerto, segundo investigadores, envolve a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, na capital de Rondônia, Porto Velho; - Sérgio Andrade, dono da Andrade Gutierrez, também faz acusações a Aécio. O empresário confirma repasse de R$ 35 milhões a Aécio, em 2010, por meio de contrato firmado com uma empresa de Alexandre Accioly, conhecido amigo de Aécio. A operação também serviu para maquiar o repasse de recursos ao senador.
<< Aécio usava carro de luxo em nome de rádio apontada como intermediária de mesada. Land Rover foi parada em blitz << Denunciado por corrupção, Aécio volta ao Senado e se diz "vítima de ardilosa armação"
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