Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
24/3/2018 18:59
[caption id="attachment_327732" align="aligncenter" width="580" caption="Delegacia de Repressão a Crimes de Informática vai investigar responsáveis por produzir e espalhar fake news sobre a vereadora assassinada"]
O Facebook deletou os perfis identificados como responsáveis por propagar informações falsas sobre Marielle Franco. Os perfis de Luciano Ayan e Luciano Henrique Ayan, além da página "Ceticismo Político" estão indisponíveis e não voltarão ao ar. Em uma "carta aberta" publicada no site Ceticismo Político, uma pessoa se identifica, no quinto parágrafo do texto, como Carlos Augusto de Moraes Afonso e admite usar o pseudônimo Luciano Ayan desde 2011.
<< Estudo responsabiliza site de opinião política e MBL por espalhar fake news sobre Marielle
Em matéria publicada ontem (sexta, 23) pelo jornal O Globo, um estudo com dados do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) apontava o site Ceticismo Político, cujo conteúdo costuma ser replicado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), pela disseminação de notícias falsas sobre a vida da vereadora carioca Marielle Franco (Psol), executada no último dia 14.
No texto publicado no site Ceticismo Político neste sábado (24), Carlos Afonso afirma atuar na área de tecnologia e ter se dedicado, há pelo menos 13 anos em estudar "métodos relacionados à dinâmica política", desenvolvendo um método para a "guerra política" desde 2011.
De acordo com informações de O Globo, a Polícia Civil abriu um inquérito ontem para identificar os responsáveis por produzir e espalhar as notícias falsas. O delegado responsável pela Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, Pablo Sartori, recebeu milhares de denúncias reunidas por advogadas que integraram uma força-tarefa contra a propagação de calúnias sobre Marielle.
Na matéria publicada pelo jornal fluminense, durante a semana após o crime, o link do site Ceticismo Político que associava Marielle ao traficante Marcinho VP e à facção Comando Vermelho foi compartilhado mais de 360 mil vezes no Facebook. Esse foi o boato de maior repercussão envolvendo a vereadora nas redes sociais.
<< Jornalistas da EBC protestam contra ordens para diminuir cobertura sobre vereadora executada
Tags
LEIA MAIS
SEGURANÇA PÚBLICA
Para guardas municipais, PEC da segurança corrige omissão histórica
SISTEMA FINANCEIRO
Compra do Master pelo BRB agita mercado; veja repercussão nos jornais
Incentivo Educacional