Presidente do DEM, ACM Neto.
[fotografo] Agência Brasil [/fotografo]
O presidente nacional do DEM, ACM Neto, se manifestou nesta quinta-feira (31) contra a declaração do líder do PSL na Câmara dos Deputados e terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro,
Eduardo Bolsonaro, de que se a "esquerda radicalizar" será posto em prática o regime de restrições democráticas vivenciado na ditadura militar.
"As declarações do deputado
Eduardo Bolsonaro são uma inaceitável afronta à democracia", escreve o presidente partidário em nota
.
O DEM tem entre seus filiados os ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Saúde, Henrique Mandetta, e da Agricultura e Pecuária,
Tereza Cristina.
O
deputado do PSL de São Paulo fez o comentário durante entrevista para a apresentadora Leda Nagle.
"Vai chegar um momento em que a situação vai ser igual a do final dos anos 60 no Brasil, quando sequestravam aeronaves, quando executavam-se e sequestravam-se grandes autoridades, cônsules, embaixadores, execução de policiais, de militares. Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente via precisar ter uma resposta. E a resposta, ela pode ser via um novo AI-5, via uma legislação aprovada através de um plebiscito, como aconteceu na Itália. Alguma resposta vai ter que ser dada", defendeu.
Leia a íntegra da declaração escrita pelo presidente do DEM:
"A defesa intransigente da democracia está no DNA do Democratas. Condenamos e combateremos qualquer tentativa de ameaça à liberdade política e ao pleno funcionamento das instituições do nosso país.
As declarações do deputado Eduardo Bolsonaro são uma inaceitável afronta à democracia. Nesse momento o país precisa de equilíbrio e responsabilidade, não de ameaças e radicalizações como as defendidas pelo parlamentar."
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