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Congresso em Foco
22/04/2019 | Atualizado às 16h14
>> "Previdência será aprovada do jeito que o Maia quiser", diz líder do PSL na Câmara
Desde quarta passada (17), quando o governo resolveu ceder às pressões do Centrão e alterar a PEC, retirando alguns pontos da proposta já na CCJ, Marinho tem conversado com líderes dos partidos em busca de um consenso. Em princípio, há acordo sobre quatro pontos que não causam impacto na economia prevista de R$ 1,1 trilhão em dez anos esperada com a aprovação da PEC. São eles: alterações nas regras de pagamento do FGTS, exclusividade do Executivo em propor alterações na reforma da Previdência, mudanças nas normas de aposentadoria compulsória para servidores públicos, e concentração de ações judiciais sobre Previdência em Brasília. Porém, com as notícias sobre o sigilo, o Centrão voltou a pressionar por outros dois pontos, restrição ao abono salarial e a desconstitucionalização, que já havia aceitado deixar para discutir apenas na comissão especial. O governo insiste que o sigilo será levantado na comissão especial, quando será analisado o mérito da proposta. Além do Centrão, outros partidos também já se manifestaram contrários e prometem recorrer à instâncias superiores caso o governo não abra as contas de imediato. Em Lisboa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que os dados precisam estar abertos quando a comissão especial for instalada ou "não tem como começar a trabalhar". Além das contas sigilosas do governo sobre a Previdência, o partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, não tem ajudado nas negociações. Enquanto o líder da legenda, Delegado Waldir (GO), defende as negociações e a aliança com o Centrão, a maior parte da bancada tem se irritado com as declarações do deputado e manifestado apoio ao texto integral da PEC da Previdência.Governo impõe sigilo sobre informações que embasam reforma da previdência
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