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Congresso em Foco
13/10/2018 | Atualizado às 18h38
Apoiadores de Bolsonaro realizaram pelo menos 50 ataques em todo o país
Na data, postagens repercutindo incidentes de violência psicológica e moral, como ofensas virtuais e ameaças também se multiplicaram na rede, evidenciando que as vítimas têm sido agredidas nas ruas e nos mais diversos locais, incluindo o transporte público e seu próprio local de trabalho. Ao mesmo tempo, usuários da rede divulgaram campanhas e iniciativas como forma de encorajá-las a denunciar formalmente os agressores. Violência Ainda conforme levantamento da Dapp, na quarta-feira (10), os posicionamentos oficiais do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e seu adversário, Fernando Haddad (PT) mobilizaram significativamente o debate em torno das violências cometidas após o primeiro turno do pleito. Os candidatos assinavam dois dos cinco tweets de maior impacto no período. Junto às declarações de ambos os candidatos, informaram os pesquisadores da Dapp, prevaleceram as menções ao caso da jovem agredida e marcada com uma suástica, no Rio Grande Sul. Ao todo, foram identificadas 329 mil referências ao fato. "Tanto perfis contrários a Bolsonaro quanto favoráveis discutiram sobre o ataque, com críticas à volta de situações violentas associadas ao nazismo, à quantidade de ataques a minorias (em especial homossexuais) e à falta de posicionamento das autoridades. Perfis pró-Bolsonaro, com base em entrevistas com a equipe que investiga o crime, questionaram se foi, de fato, um crime de ódio, e argumentaram que nem todos os ataques são de apoiadores do deputado federal, mas sim de opositores que desejam prejudicá-lo na eleição", destacou a Dapp em seu relatório. Números da Dapp mostram ainda que, no mês que antecedeu o debate eleitoral, a cada dia uma média de 35,9 mil tweets fazia menção a agressões e casos de violência associados ao contexto político das eleições, excluídas as referências ao ataque a Bolsonaro, em Juiz de Fora (MG). Nessa fase, esse tipo de conteúdo foi veiculado tanto pelo eleitorado de Bolsonaro como o de Haddad e dos demais candidatos à Presidência da República. De 7 de setembro a 7 de outubro, foram publicados 1,1 milhão de tweets sobre agressões.Temas
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