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Congresso em Foco
14/09/2018 | Atualizado às 20h36
Veja os números:
- Jair Bolsonaro (PSL): 26%
- Ciro Gomes (PDT): 13%
- Fernando Haddad (PT): 13%
- Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
- Marina Silva (Rede): 8%
- Alvaro Dias (Podemos): 3%
- Henrique Meirelles (MDB): 3%
- João Amoêdo (Novo): 3%
- Cabo Daciolo (Patriota): 1%
- Guilherme Boulos (Psol): 1%
- Vera Lúcia (PSTU): 1%
- João Goulart Filho (PPL): 0%
- Eymael (DC): 0%
- Branco/nulos: 13%
- Não sabe/não respondeu: 6%
Com a variação de Bolsonaro para cima em apena 2%, no limite da margem de erro, consolida-se a tendência de que a facada no candidato do PSL, desferida em 6 de setembro, não tem efeito positivo significativo no eleitorado. No levantamento anterior, Bolsonaro já não tinha mostrado crescimento em relação à pesquisa Datafolha divulgada em 22 de agosto, contrariando as expectativas de que a comoção após o ataque pudesse refletir nos resultados.
O candidato apenas oscilou dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No levantamento anterior, teve 22% das intenções de voto.
Outra questão que se destaca é a queda acentuada das intenções de voto na candidata da Rede, agora com 8%. Nas pesquisas anteriores, Marina tinha 16% das preferências em 22 de agosto, e já havia caído substancialmente no levantamento anterior, quando foi a 11%.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Bolsonaro perde para todos os candidatos mais bem colocados e só faz frente a Haddad, dentro da margem de erro. Marina supera o candidato do PSL com 43% conta 39% das intenções de voto em um eventual segundo turno.
Quando o adversário é Geraldo Alckmin, Bolsonaro perde por 41% a 37% das preferências. Ciro Gomes também derrotaria o ex-capitão do Exército em um eventual segundo turno, com 45% contra 38% das declarações de voto.
A disputa fica apertada entre Haddad e Bolsonaro, que chega a 41% das intenções de voto contra 40% neste cenário. A respeito dessa simulação, cabe o registro de que, no levantamento anterior, quando Haddad ainda era o "porta-voz" de Lula, o placar era 38% contra 29% a favor de Bolsonaro, ou seja, a diferença caiu de nove para um ponto percentual.
Rejeição
Ao contrário do que esperavam seus apoiadores, a facada em Bolsonaro não gerou queda de sua rejeição recorde, que foi superior a 40% na maioria dos registros, inclusive os do instituto Ibope. No levantamento anterior, essa rejeição era de 43%, e 39% na pesquisa de 22 de agosto. Agora, é de 44%.
O segundo mais rejeitado é Marina Silva, com 30%, seguida por Haddad, com 26%, Alckmin (25%) e Ciro Gomes (21%). Na sequência: Vera Lúcia (19%), Cabo Daciolo (18%), Eymael (17%), Boulos (17%), Meirelles (17%), Alvaro Dias (16%), Amoêdo (15%) e João Goulart Filho (14%).
Os que rejeitam todos, ou seja, não vota em qualquer um dos candidatos somaram 4%. Já os que declaram votar em qualquer um, isto é, não rejeita qualquer dos nomes apresentados chegaram a 2%. Os que disseram ainda não saber em quem votar são 5%.
Encomendado pelo jornal Folha de S.Paulo em parceria com a TV Globo, o levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa consultou 2.820 eleitores entre quinta (13) e sexta-feira (14).
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