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Congresso em Foco
02/10/2019 | Atualizado às 19h50
O vídeo sugere uma discussão entre os dois, que logo se revela apenas uma brincadeira para introduzir o assunto: "O que que é isso, Filipe?", "esbraveja" Weintraub com os braços abertos. "Mas o que que é isso, ministro?", devolve o deputado. "É a escola cívico-militar", responde o chefe do MEC. Ele conta que Filipe está em seu gabinete para levar esse modelo de escola para as cidades paranaenses de Londrina, Maringá e Cascavel. "Finalmente o Paraná vai ter escolas cívico-militares", comemora o deputado. "Acredita que tem estado que não quis?", indaga Weintraub. Mas não tem problema, afirma ele, pois a "fila é grande" e "muita gente quer". "Tenho uma proposta: os estados que não aderirem às escolas cívico-militares, a gente manda mais para o Paraná", sugere o congressista. O ministro, então, cobre de elogios o jovem deputado paranaense, dizendo que com um parlamentar como ele, o Paraná "fica bonito na foto". O Congresso em Foco questionou o Ministério da Educação sobre a gravação. O texto será atualizado caso haja uma resposta. > Ministro da Educação manda ofício com erros de português "Chuva de fake news" Em maio, pouco depois de ter assumido o ministério, Weintraub divulgou um vídeo que remetia ao ator e dançarino Gene Kelly e seu clássico filme "Cantando na chuva", de 1952, que imortalizou a música de mesmo nome. "Para de chover aqui no MEC", pede o ministro, ao final da gravação, depois de chamar de falsa a informação divulgada de que a pasta tinha reduzido de R$ 55 milhões para R$ 43 milhões o valor destinado às obras de reconstrução do Museu Nacional no Rio de Janeiro, destruído por um incêndio. Segundo ele, a responsabilidade pela redução foi da bancada fluminense no Congresso. Veja o vídeo:MAS O QUÊ É ISSO FILIPE?!?!? pic.twitter.com/PBtTwTwF2o
- Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) October 2, 2019
Militares e valores éticos O modelo das escolas cívico-militares, defendido pelo ministro e pelo deputado, chegará a 54 colégios de 15 estados e do Distrito Federal em 2020. Entre os dias 4 e 11 de outubro, as prefeituras deverão solicitar participação. Podem solicitar a participação também os municípios em estados que não aderiram ao programa. "A gente quer colocar as primeiras escolas onde todo mundo está de acordo. A gente quer que o caso seja um sucesso muito grande. Então, o ideal é começar pelos estados que querem e pelos municípios que os prefeitos também querem", diz Weintraub. O ministério deve liberar, em 2020, R$ 54 milhões para as escolas que já aderiram ao programa. De acordo com o projeto, os militares atuarão como monitores, acompanhando os alunos e fazendo contato com as famílias. Conforme o MEC, eles exercerão atividades como supervisão escolar e psicopedagogia, preservando, as atribuições exclusivas dos docentes. A pasta afirma que os militares atuarão também no fortalecimento de valores éticos e morais e exercerão ainda funções administrativas para aprimorar a infraestrutura das escolas e a organização escolar. > O que ninguém fala sobre a militarização nas escolas, por Thaynara Melo > Lançamos nosso primeiro crowdfunding. Contribua para o jornalismo independente!Mais uma #FakeNews. Agora, sobre o contingenciamento de verbas no Museu Nacional, do Rio de Janeiro. Descubra a verdade! pic.twitter.com/dPE520ndGR
- Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) 30 de maio de 2019
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