Guedes foi à Câmara após Câmara aprovar Previdência. (Foto: Agência Câmara)
O ministro da Economia,
Paulo Guedes, se mostrou otimista quanto a tramitação da
reforma da Previdência no Senado. "Expectativa positiva, acho que o Senado vai nos ajudar também dada essa importância da reforma para o Brasil", disse nesta quarta-feira (7).
O ministro foi ao plenário da Câmara dos Deputados após a aprovação em 2º turno da reforma e elogiou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ):
"Muito satisfeito, excelente trabalho da Câmara. Agradecer a aprovação da reforma, o excelente trabalho de coordenação do presidente Rodrigo Maia. Muito feliz com o apoio da Câmara dos Deputados".
Guedes também ressaltou o papel de seus secretários do Ministério da Economia na condução da reforma da Previdência.
"Reforma que muda a história do Brasil. Quero dar parabéns para os meus heróis aqui, [secretário especial da Previdência, Rogério] Marinho, que lutou por isso. Quero ver se acho o Rodrigo Maia. O [secretário especial adjunto da Previdência, Bruno] Bianco está aqui, nossa equipe de guerreiros", afirmou.
A Casa Legislativa terminou de votar na noite desta quarta-feira as emendas à
reforma da Previdência. O texto segue para o Senado. Nesta madrugada, os deputados
aprovaram o texto-base por 370 votos a 124.
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Foram analisados e rejeitados na sessão oito destaques, sete deles apresentados pelos partidos de oposição e um apresentado pelo partido Novo.
Também nesta quarta-feira, a Justiça Federal do Paraná autorizou a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Curitiba para São Paulo.
Diferente da cela em Curitiba, onde está em uma sala de estado maior, em São Paulo Lula ficaria em uma prisão comum. Por conta disso, a oposição ficou dispersa em um período da tarde de hoje.
No meio da votação dos destaques, deputados foram ao STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir que Lula continuasse em Curitiba.
Decisão do Supremo negou a transferência para São Paulo.
Maia negou que isso tenha sido um fator determinante para a celeridade da análise das emendas.
"A oposição veio do 2º turno com a compreensão que havia uma maioria consolidada de que o texto seria mantido. Claro que poderia atrasar mais meia hora, algum discurso mais contundente no destaque, mas eu acho que todos já tinham a compreensão e o resultado de hoje já estava dado quando terminou o 1º turno e quando o quorum de 500 deputados foi atingido no dia de ontem", afirmou o demista.
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