Ilustração: carteira de trabalho[fotografo]Reprodução[/fotografo]
O ministro da Economia,
Paulo Guedes, vai fazer nova reunião com a equipe econômica na quarta-feira (15) para tentar resolver os imbróglios mais imediatos da área. No dia seguinte, ele começa uma série de viagens internacionais para os Estados Unidos, Suíça e Índia.
O ministro reuniu na segunda-feira (13) todos os secretários da pasta, mas não ficou acertado nenhum detalhe, segundo disse ao
Congresso em Foco, o secretário de Previdência e Trabalho,
Rogerio Marinho.
Um dos principais problemas da área de Marinho são os cerca de 1,9 milhão de pedidos de aposentadoria no Instituto Nacional de Seguridade Social, o órgão não tem conseguido atender a todos as solicitações.
> Guedes volta de férias e começa périplo internacional
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Outra tema que vai ser discutido é a valorização do salário mínimo. Não está descartada a possibilidade do governo enviar uma sugestão de ajuste para a comissão mista do Congresso Nacional que vai analisar o salário.
No dia 31 de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro assinou uma
medida provisória fixando o valor de R$ 1039, com aumento real em relação a previsão de inflação da época (3,86%). No entanto, o IBGE divulgou semana passada que a inflação de 2019 ficou em 4,48%.
Para repor a perda, o salário teria que ser acima de R$ 1045. Mesmo que o governo não altere,
deputados e senadores podem aumentar o valor acima do índice de inflação.
Valeu de 2015 até 2019 lei que utiliza critério do PIB como algo além da inflação para reajustar o valor do salário mínimo. Para decretar o salário mínimo de 2019, Bolsonaro se valeu desta legislação (
íntegra).
Na falta de uma nova lei e sem tempo hábil para aprovar projeto de lei, o governo apresentou uma MP que precisa ser analisada pelo Congresso até maio.
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