Para afagar o mercado, o Planalto convenceu Lira a pautar para a próxima semana a votação do projeto de autonomia do Banco Central [fotografo]Portal Brasil[/fotografo]
Por unanimidade, o
Comitê de Política Monetária (Copom) manteve nesta quarta-feira (28) a taxa básica de juros (Selic) em 2% ao ano, mesmo da pressão inflacionária. A taxa é a mais baixa da série histórica, iniciada em junho de 1996. (
Confira aqui a íntegra)
O comitê defendeu a aprovação de reformas no Congresso ao justificar sua decisão. "O Copom avalia que perseverar no processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia. O Comitê ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia."
A Selic é um dos instrumentos do
Banco Central para controlar a inflação. Quando a taxa está alta, os juros aumentam com o objetivo de reduzir o estímulo na atividade econômica. Caso contrário, o Copom pode diminuir a taxa para alavancar a economia.
A prévia do
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgada no último dia 23, registrou alta de 0,94% no mês de outubro. O índice, que serve como uma prévia da
inflação no país, registrou a maior alta para o mês de outubro em 25 anos e já acumula alta de 2,31% desde janeiro e 3,42% nos últimos 12 meses.
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