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Congresso em Foco
29/09/2018 | Atualizado às 14h51
De Sônia Braga a Madonna: mulheres repudiam Bolsonaro no Brasil e no exterior
Os protestos tiveram como palco dezenas de cidades em 26 estados brasileiros e do DF. No exterior, metrópoles como Barcelona (Espanha), Berlim (Alemanha), Lisboa (Portugal), Milão (Itália), Cidade do Cabo (África do Sul), Nova York (EUA) e Viena (Aústria) também tiveram ruas e praças retiradas da rotina de fim de semana. Causam impacto as imagens da Avenida Faria Lima, um dos núcleos nervosos de São Paulo, e o Largo do Batata (vídeo abaixo) totalmente tomados por eleitores contrários a Bolsonaro. Veja no vídeo: No Rio de Janeiro, o impacto é garantido pela imagem da candelária tomada pela multidão. No vídeo abaixo, ouve-se com clareza o coro feminino ecoar contra o ex-capitão do Exército. Veja e ouça: Tanto no Rio quanto em São Paulo pode-se tentar calcular quantas dezenas ou centenas de milhares de pessoas participaram dos protestos. Em Brasília, durante a tarde, segundo cálculos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), eram cerca de sete mil os indivíduos aglomerados nos arredores da Torre de TV, um dos mais famosos cartões postais brasilienses. A reportagem do Congresso em Foco lá esteve, e recebeu a informação de que cerca de 30 mil pessoas participaram do grito feminino - mas também masculino, minoritariamente - contra Bolsonaro. Tenha uma ideia e tire suas conclusões no vídeo abaixo. Tanta gente nas ruas em repúdio a Bolsonaro são a tradução quase literal do que têm dito institutos de pesquisa. Líder nas pesquisas de intenção de voto, mas cada vez mais ameaçado por Fernando Haddad (PT), Bolsonaro é o campeão em rejeição popular, segundo as mesmas pesquisas que lhe dão a liderança na votação de primeiro turno - com alguma tensão quando a disputa é com Marina Silva, o ex-capitão do Exército perde para todos os quatro candidatos com mais intenções de voto declaradas. Ciro Gomes (PDT) é o que vence Bolsonaro com mais percentual de vantagem nas simulações de segundo turno. Geraldo Alckmin (PSDB) tem perdido força neste cenário, mas ainda vence o deputado. Diversidade Cartazes, balões, camisas, batuques, cantorias e paródias, bandeiras LGBT+, carros de som, grupos os mais diversos e o onipresente grito de guerra "ele não" deram o tom nas cidades, não importa o idioma ou o sotaque. E caricaturas, muitas caricaturas de Bolsonaro. Em uma das mais criativas, o rosto do parlamentar foi resumido em poucas linhas com o "ele não" fazendo as vezes de olhos, nariz e boca. O acento fonético til serviu como o bigode que o candidato não tem, em uma alusão ao nazista alemão Adolf Hitler. Veja algumas das inúmeras imagens que correram o Brasil e o mundo neste sábado:Bolsonaro: "Não aceito o resultado das urnas diferente da minha eleição"
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