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Congresso em Foco
15/08/2020 | Atualizado às 09h19
Messer afirmou que entregava dólares no Brasil e os Marinho repassavam para ele através de contas no exterior, que seriam comandadas por Celso Barizon, gerente de uma conta dos Marinho no Banco Safra. Segundo o doleiro, os destinatários dos repasses eram os irmãos Roberto Irineu (presidente do Conselho de Administração do Grupo Globo) e João Roberto Marinho (vice-presidente do Grupo Globo). Messer não apresentou prova de suas declarações. A Globo negou qualquer envolvimento com o doleiro. "A respeito de notícias divulgadas sobre a delação de Dario Messer, vimos esclarecer que Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho não têm nem nunca tiveram contas não declaradas às autoridades brasileiras", afirmou o grupo. Para diminuir a punição, Messer aceitou devolver R$ 1 bilhão aos cofres públicos. O maior valor já negociado em uma delação premiada no país. Deputados petistas também foram às redes para criticar a Globo, que, segundo eles, encampou discursos de delatores sem provas contra o ex-presidente Lula para condená-lo na Justiça. Entre eles, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR):30 anos = 360 meses 3 X por mês = 1080 vezes 1080 x U$ 300 mil U$ 324.000.000,00 U$ 1,00 = R$ 5,42
R$ 1,75 bilhão... é o valor que pode ter sido repassado, em dinheiro vivo à família Marinho da Globo, segundo o doleiro Dario Messer. pic.twitter.com/qRnHJZZ7Yp - Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 15, 2020
> Delação de "doleiro dos doleiros" contra Globo une Bolsonaro e petistasAgora, para a Globo, palavra de delator não vale. Família Marinho nega ter recebido dinheiro do doleiro e diz q não há provas. Haverá investigações? Consequências juridicas? Ou ficará como um causo do instituto da delação, tão defendido pela emissora?
- Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 15, 2020
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