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Congresso em Foco
24/01/2019 | Atualizado às 21h10
Relatório do Coaf aponta 48 depósitos suspeitos na conta de Flávio Bolsonaro
Consulta pública O Banco Central abriu no último dia 17 consulta pública para atualizar as normas impostas aos bancos e demais instituições financeiras para combater a lavagem de dinheiro. As regras em vigor facilitam o acesso a informações mais detalhadas pelos investigadores e embasam pedidos de quebra de sigilo. Desde 2009, familiares de pessoas consideradas politicamente expostas - como políticos do Executivo e do Legislativo federal, integrantes de tribunais superiores, governadores presidentes de tribunais de contas - são submetidas a uma fiscalização mais rigorosa dos bancos. Segundo a Folha de S.Paulo, a minuta de nova circular apresentada pelo BC amplia o grupo de pessoas politicamente expostas aumentou, apesar da retirada dos parentes da lista de vigilância. Foram incluídos deputados estaduais, vereadores e presidentes e tesoureiros de partidos políticos. "A proposta não retira parentes. Ela deixa a cargo da instituição financeira avaliar se as movimentações de parentes precisam ser reportadas. Depende do grau de risco que a instituição atribui aos parentes do PEP", afirmou o Banco Central em mensagem enviada à Folha. A lista, observou o BC, poderá ser alterada conforme o resultado da consulta pública. Depósitos fracionados Pelas regras atuais, todas as transações bancárias acima de R$ 10 mil, mesmo que fracionadas, geram notificações dos bancos ao Coaf. A instituição descobriu assim, por exemplo, que o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) recebeu 48 depósitos de R$ 2 mil cada entre junho e julho de 2017. De acordo com a minuta em análise, só operações em dinheiro acima de R$ 50 mil terão de ser obrigatoriamente comunicadas. Nos demais casos, segundo a Folha, caberá aos bancos acusarem operações suspeitas, de acordo com critérios como as partes envolvidas na transação, os valores, as formas como foi realizada, se falta de fundamento econômico ou legal para a operação e outros indícios de lavagem. O Banco Central argumenta que a ideia é obrigar os bancos a criar regras internas para identificar casos suspeitos, independentemente do valor envolvido.Tags
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