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Congresso em Foco
24/1/2019 | Atualizado às 8:45
Se for provado que errou, Flávio pagará, diz Bolsonaro
Veja a entrevista: Flávio é um dos 27 deputados estaduais do Rio de Janeiro que entraram na mira da Receita Federal devido à suspeita de que podem ter embolsado parte do salário de servidores, um esquema chamado de rachadinha. O primogênito de Bolsonaro é citado em procedimento aberto contra seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Amigo do presidente há mais de 30 anos e ex-policial militar, Queiroz passou a ser investigado depois que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou que ele movimentou, de maneira atípica, R$ 1,2 milhão no período de um ano. O valor é considerado incompatível com os rendimentos e o patrimônio dele. Para o Coaf, também chamam a atenção os 48 depósitos feitos no valor de R$ 2 mil cada em uma conta de Flávio, entre junho e julho de 2017, em agência dentro da Alerj. O conselho avalia que esse tipo de fragmentação é comum em casos de lavagem de dinheiro. O comprador de um imóvel do deputado estadual assumiu ter feito os pagamentos e disse que optou pela operação para fugir de fila no caixa e que obedeceu ao valor máximo permitido pelo banco para depósitos. Ainda na entrevista à Record, Bolsonaro atribuiu a uma recomendação médica o cancelamento da entrevista que concederia a jornalistas brasileiros e estrangeiros no Fórum Econômico Mundial. Ele será submetido no próximo dia 28 a uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia que usa desde que foi esfaqueado por Adélio Bispo em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral. "Tenho que chegar descansado no domingo em São Paulo para que eu possa me submeter a uma cirurgia bastante complexa, que todo meu abdômen será aberto novamente." Bolsonaro disse, ainda, que não teria novidade a apresentar. "Logicamente o que podemos cancelar aqui nós cancelamos", afirmou. Segundo ele, o governo já havia mostrado o que pretendia. "Não teria novidade para apresentar à imprensa naquele momento. Além de Bolsonaro, os ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Paulo Guedes (Economia) e Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) também cancelaram suas entrevistas. O ato resultou em uma série de críticas na imprensa nacional e estrangeira contra Bolsonaro, que era aguardado como grande estrela do Fórum, mas deixa a Suíça sob questionamentos.LEIA MAIS
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