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02/12/2016 | Atualizado às 18h14
A semana que não quer acabar trouxe de tudo no campo da análise de comunicação. Desde manifestações e depredações na Esplanada, ao enfrentamento duro entre líderes do Congresso, do Judiciário e do Ministério Público Federal.
A ameaça dos procuradores integrantes da força-tarefa da Lava Jato de renúncia coletiva caso avancem as alterações feitas na Câmara ao pacote de medidas anticorrupção foi classificada de "histriônica" e acusada de "flertar com a chantagem", em editorial desta quinta-feira no Estadão. A crítica aos agentes públicos está estampada no título: "Temperança, uma virtude que se esvai". No mesmo dia, o editorial do Globo lembrou que o "momento é de conversa e de entendimento".
Em entrevista à Folha, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, demonstrou certa contrariedade com o discurso dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba de ameaçar renunciar à investigação se o pacote de medidas anticorrupção votado na Câmara for sancionado.
Segundo o chefe do Ministério Público Federal, a declaração dos procuradores pode ter sido uma "reação de cabeça quente". "A resposta tem que ser institucional e profissional", afirmou.
A ameaça dos integrantes da força-tarefa foi feita justamente na semana que a operação atinge seu maior feito: a assinatura do acordo de delação premiada com a Odebrecht, a maior empreiteira do país, e que poderá envolver mais de uma centena de políticos. A empresa se comprometeu a pagar uma multa de US$ 2,5 bilhões (R$ 6,8 bilhões).
Porta-vozes institucionais, especialmente os que são agentes públicos, devem evitar descontrole emocional. Qualquer fala pública será sempre em nome da instituição que representam e qualquer tropeço de comunicação tem impacto na imagem e na reputação institucional.
O domingo começou atípico, com a convocação da entrevista coletiva dos presidentes Michel Temer, Renan Calheiros (Senado) e Rodrigo Maia (Câmara) no Palácio do Planalto para o governo anunciar ser contra a anistia a caixa dois. Mas o que se viu na entrevista coletiva transmitida ao vivo foram cenas constrangedoras.
Com a contabilidade de queda de seis ministros envolvidos em escândalos e denúncias diversas, Temer precisou se equilibrar nas respostas. Sobre a Lava Jato, admitiu que preocupa o Planalto. "Não há dúvida que há (preocupação). Não podemos ser ingênuos", resumiu.
Os questionamentos foram se sucedendo, um a um. A demora na saída de Geddel Vieira Lima. Pedidos de explicação de qual a razão para um presidente da República intervir numa questão privada como a do apartamento do ex-ministro embargado pelo Iphan em Salvador. Uma jornalista lembrou o presidente constitucionalista Michel Temer que juristas apontavam inconsistência na versão de que existe conflito entre órgãos que precisasse de arbitragem da AGU: o Iphan é um órgão só e a posição do Iphan nacional tem hierarquia sobre a unidade regional.
O presidente demonstrou muita fragilidade na coletiva à imprensa. Desde falta de empatia, olhar pouco firme e principalmente problemas de inconsistência de discurso. Uma narrativa que não apenas não demonstrou "veracidade", como serviu para aumentar a crise política.
Os erros de comunicação continuaram. Um dia após a entrevista, Temer diz a uma plateia de empresários: "Como não temos instituições sólidas, qualquer fatozinho abala as instituições".
Depois das mesóclises, os diminutivos de alta tensão da gramática palaciana só serviram para agravar a crise política e instabilidade institucional. E para que surgissem na mídia especulações sobre a tempestade perfeita que começa a se formar nos arredores do Palácio do Planalto, com a combinação dos abalos sísmicos com os constantes tremores do mundo político e econômico nacional.
A rede social MeWe chega ao Brasil com a promessa de mais privacidade para seu público. O assunto polêmico já deixou o Facebook e seus aplicativos (WhatsApp e Instagram) em algumas saias justas e abriu um novo mercado para os apps que oferecem mais segurança para seus usuários.
Criado há apenas 5 meses, o MeWe já obteve 1,5 milhão de downloads nos Estados Unidos. A rede social possui abas com conversas privadas, feeds de postagens para amigos e áreas de notificações. A grande diferença é que o app não armazena cookies (arquivos que armazenam dados de quem navega na internet) e por essa razão o MeWe garante que apenas os destinatários das conversas veem o que o usuário publica. Além disso, o MeWe promete que nenhum dado pessoal de usuários será transformado em conteúdo publicitário. O aplicativo conta com a versão paga e gratuita.
Já é de praxe, quando temos alguma dúvida vamos logo perguntar ao Google. Mas quais serão as perguntas que o buscador mais responde para os brasileiros?
De acordo com o levantamento da empresa de marketing digital SEMRush, a primeira expressão no ranking é "Como chegar?". A pergunta foi respondida mais de 823 mil vezes nos primeiros 6 meses deste ano.
Além de "perdido", o brasileiro também se mostrou bastante "esfomeado". Ainda de acordo com a empresa a busca por modos de preparo de alimentos ficou em segundo lugar da lista. As mais comuns são "Como fazer tapioca?" e "Como cozinhar batata doce?" .
O levantamento também apontou a preocupação dos brasileiros em encontrar respostas para dúvidas religiosas, gramaticais, sobre como utilizar o WhatsApp no computador, e o significado de expressões famosas nas redes sociais como "keep calm".
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