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TikTok é o futuro nas redes sociais e nos protestos nas ruas
17/03/2017 | Atualizado às 17h58
As manifestações nas ruas contra a reforma da Previdência deram uma mostra de que os movimentos sociais organizados estão atuantes e alertas. Os protestos foram em várias capitais, mas a chamada "greve geral" teve maior concentração em São Paulo, com paralisação parcial de metrô e ônibus, e com discurso de Lula. No Rio, os manifestantes tomaram a Av. Presidente Vargas e no final houve confusão entre um grupo reduzido e a guarda municipal, resultando em pelo menos três feridos.
O governo tenta se fazer de mouco e parece ainda não ter se dado conta de que a verdadeira contrarreforma está acontecendo nas redes sociais. É lá que se dá o jogo de versões e contraversões.
O poder das mídias digitais de influenciar multidões já está visível. A narrativa que o brasileiro nunca mais vai se aposentar se consolida com a rapidez de tudo o que é compartilhado nas redes sociais.
Como se estivesse lutando em campo errado, o governo tenta desconstruir na mídia tradicional as versões disseminadas nas redes sociais. Temer abre as portas do Planalto para arregimentar parlamentares a votar a favor da reforma da Previdência. Como político experiente, o presidente sabe a dificuldade para deputados da base governista conseguirem se eleger se votarem regras duras como as propostas na reforma atual. No entanto, o Brasil de hoje já deu provas de que a sociedade pressiona o Congresso. E a pressão vem das redes sociais.
Talvez por ter mensurado o poder influenciador das mídias sociais, o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), resolveu atacar: "As inverdades são repetidas de maneira maciça, isso é uma prática do nazismo. A mentira repetida, repetida e repetida se transforma em verdade. E é o que está acontecendo nas redes sociais".
A afirmação categórica do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, passa ao largo do dever de autoridades públicas prestarem contas de seus atos à sociedade. Ele sabe que a Lava Jato, maior investigação de corrupção já feita no Brasil, existe, sim, há três anos, e ameaça grande parte do mundo político e empresarial.
A operação contabiliza 91 prisões preventivas e 101 temporárias. Já foram instaurados mais de 1.434 procedimentos e 730 buscas e apreensões. Segundo balanço feito pela Procuradoria Geral da República, são 125 condenações que somam 1.317 anos e 21 dias de pena.
O nome de Padilha foi citado por delatores da Odebrecht e pelo amigo e ex-assessor da Presidência José Yunes, que afirmou aos procuradores ter servido de "mula involuntária" de Padilha.
No retorno ao trabalho depois de ausência médica, o ministro buscou socorro na conhecida metáfora futebolística "em time que está ganhando não se mexe", para reforçar sua falta de disposição em deixar o cargo e, assim, perder o foro privilegiado.
Ministros são agentes públicos. E não devem esquecer outro antigo provérbio, sempre associado a questões de reputação: "À mulher de Cesar não basta ser honesta, deve parecer honesta".
A ausência de gravata no traje do procurador Hugo Fidelis Batista quase causou a suspensão da audiência pelo juiz Luiz Henrique Marques da Rocha. O magistrado negou-se a começar a sessão alegando que o representante da Procuradoria-Geral do DF estava sem o acessório. O uso de gravata não é obrigatório, mesmo assim o debate se estendeu por cerca de 30 minutos. O magistrado defendeu "costume e tradição" em documento.
O episódio foi registrado em ata e encaminhado à Procuradoria-Geral do DF e para a Ordem dos Advogados do Brasil e gerou muitos comentários nas redes sociais.
Atitudes como a do juiz só servem para impactar negativamente a imagem da magistratura. Em tempo de sociedade conectada em rede, em que tudo é debatido nas mídias sociais em tempo real, agentes públicos devem ter cuidado em não se envolver em polêmicas desnecessárias que respingam na reputação de toda a classe.
Querer exigir o uso de terno e gravata mesmo sem a obrigatoriedade é uma postura que impacta de forma negativa a imagem da magistratura. Agentes públicos têm que evitar gerar polêmicas desnecessárias que só servem para respingar na reputação da classe.
Você sente saudades daquela rede social com depoimentos de seus amigos na sua timeline? O fundador do antigo Orkut lança a Hello, nova rede social com o propósito de unir as pessoas e seus hobbies novamente. Segundo Orkut Büyükkökten, as mídias sociais predominantes perderam seu propósito essencial de conectar pessoas e, hoje, elas são experiências digitais solitárias. O foco de Orkut é transformar a Hello em conceito de rede social feliz e calorosa, e já conta com 270 mil downloads.
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