No histórico 5 de outubro de 1988 o país estava em festa. Era promulgada a "Constituição Cidadã", após 20 meses de intensos debates conduzidos por Ulysses Guimarães, o "Sr. Diretas".
O Brasil saía da ditadura militar para a democracia. O símbolo da mudança: o "livrinho", a Carta Magna, a Lei Suprema. Os brasileiros tinham seus direitos sociais reconhecidos na Constituição. "Que Deus nos ajude que isso se cumpra",
exortou o dr. Ulysses, sob aplausos da Nação.
Hoje, no mesmo 5 de outubro, a dois dias para o primeiro turno das eleições para o novo presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, algumas notícias soam como fake news, mas são reais:
- Um juiz que planejava mandar recolher urnas eletrônicas;
- Um juiz pop-star divulga delação premiada bombástica a seis dias da eleição;
- Um presidente da Suprema Corte chama o golpe de 1964 de "movimento";
- Dois ministros do STF disputam veto à entrevista de Lula.
No ápice da indefinição do cenário político interno, jornais estrangeiros alertam para os riscos à jovem democracia brasileira. As ações descritas acima surpreendem porque são oriundas justamente do Poder que deveria proteger a Constituição.
Esses atos de representantes do Judiciário influenciam o pleito de forma não republicana. Segundo o colunista Elio Gaspari, a publicidade dada pelo juiz
Sergio Moro à delação do ex-ministro Palocci ofendeu a neutralidade da Justiça e a boa fé do público.
Especialistas em estudos sobre o Supremo reagem:
"Não se pode permitir que o Judiciário escolha quem governa e quem pode ser eleito".
Trata-se de um insulto à Constituição. #IssoNao
Os bastidores da brigada digital que salva o mundo dos tuítes de Trump
O Brasil vai virar um caso de estudo sobre a enorme influência que as redes sociais exercem nas eleições gerais deste domingo (7). Em reportagem de página inteira, o jornal britânico Financial Times mostra como as mídias sociais estão expondo as fraturas da democracia brasileira.
O jornal classifica o Brasil como o "país mais vulnerável a um choque político radical do que qualquer outra democracia no mundo".
O
FT ouve vários especialistas em redes sociais e compara análises sobre o contexto atual de situação altamente polarizada, com as redes extremamente polarizadas e a TV enfraquecida para conquistar corações e mentes, pontua Marco Aurélio Ruediger, da FGV.
Por isso, o case Brasil deve reverberar através do mundo, porque as redes "são uma força monstruosamente poderosa nesta eleição", acredita. A reportagem traz um gráfico que mostra como os brasileiros devoram notícias nas redes sociais, à frente de países como os Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha.
Os brasileiros estão vivendo em "universos paralelos", para Fabrício Benevenuto, da UFMG. O jornal conclui a matéria afirmando que finalmente o futuro pode ter chegado ao Brasil, mas na forma de uma "profunda distopia".
Uma pesquisa o Instituto Ipsos, aponta que o Brasil é o país mais consome fake news.
Long live will smith, king of vlogging
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Famoso ator de Hollywood, Will Smith já emocionou plateias do mundo inteiro em filmes como "À procura da felicidade" e muitos outros. Agora, é blockbuster ao vivo, real time! Ele aceitou o desafio do canal do
Youtube Yes Theory e pulou de um helicóptero preso por cabos de bungee-jumping. Tudo transmitido ao vivo de seu próprio canal de Youtube.
A escola de big stars de Hollywood se encontra com celebridades online da era Youtube. Para os profissionais do canal digital, não se trata de levar a TV para o canal digital, mas de encontro de creators de alto nível. E milhares de views, claro!