Zé Trovão teve sua prisão decretada por Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução
Foragido desde que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a sua prisão na sexta-feira depois de pedido da vice-procuradora-geral da República Lindôra Araujo, o caminhoneiro Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, postou neste domingo novo vídeo em que desafia as autoridades.
Veja o vídeo:
Desta vez, Zé Trovão pede à Polícia Federal que desobedeça a determinação de prisão feita por Moraes. Ele diz aos policiais que eles não precisam cumprir "ordens ilegais". E compara a determinação às ordens do nazismo, que foram analisadas no Julgamento de Nuremberg, ocorrido entre novembro de 1945 e outubro de 1946.
Zé Trovão afirma também no vídeo que as manifestações marcadas para o Sete de Setembro são apenas o começo de atos que só terminarão com o "impeachment dos onze ministros do STF" e a "contagem pública" dos votos das eleições.
Atualmente, a Suprema Corte está com dez ministros, porque a vaga aberta com a aposentadoria de Marco Aurélio Mello não está preenchida. E o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, feito pelo presidente Jair Bolsonaro, foi arquivado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Os líderes dos caminhoneiros não reconhecem Zé Trovão como uma liderança oficial do segmento. Ao Congresso em Foco, o presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirma que os patrocinadores do movimento são, na verdade, oriundos do agronegócio, "muita gente com poder econômico".
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