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Congresso em Foco
24/04/2020 | Atualizado às 23h43
A PF deveria ser um órgão de Estado, e não de governo! É revoltante e totalmente inaceitável querer transformá-la em um instrumento político de uso pessoal. Estou apresentando uma PEC instituindo autonomia para a Polícia Federal, com mandato fixo para seu diretor", declarou nas redes sociais.O Congresso "pode" aprovar as medidas, mas resta saber se a maioria dos parlamentares quer, pois essa autonomia da PF também não interessa muito a eles, já que estão no foco de investigações da instituição. Autonomia O presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal (ADPF), Edvandir Paiva, cobrou que o Congresso Nacional aprove a autonomia da PF e mandato para o cargo de diretor. "Nenhum homem é capaz de proteger uma instituição, por mais que queira. Moro não conseguiu. Só a legislação pode fazer isso, blindar a Polícia Federal de pressões políticas e econômicas", afirma Paiva. Novo diretor Com a exoneração de Mauricio Valeixo da direção da PF, o que provocou o pedido de demissão de Sergio Moro, o substituto chega sob forte cobrança. A ADPF lamenta que agora o novo diretor da instituição assuma o cargo em meio a essa nuvem de suspeição.
Uma infelicidade que qualquer um que assuma o cargo agora esteja sujeito à crítica política ou suspeição por essa troca de forma dramática no comando da instituição, mesmo sendo um bom nome", avaliou Paiva.Sem garantias "O novo diretor não terá garantia que ficará e poderá cair na próxima crise que vier pela frente", alerta. Segundo Paiva, há um choque imenso dentro da instituição com a exoneração de Valeixo. "Não só agora, mas sempre a PF esteve sujeita a esse tipo de intervenção política. É uma instituição que não tem autonomia e não tem sequer um mandato previsto para o seu diretor-geral, a exemplo de várias polícias no mundo, como o FBI, nos Estados Unidos. Nós vamos agora para o 4º diretor-geral em três anos. É necessária a aprovação de uma legislação no Congresso nesse sentido ", afirma. Para a direção da PF, também estava cotado o delegado Anderson Torres, atual secretário de Segurança do Distrito Federal. Moro, sem citar nome, durante entrevista coletiva hoje, o colocou sob suspeita por ter atuado dentro do Congresso durante muitos anos, como assessor parlamentar, e por isso estar sob influências políticas.
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