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30/04/2020 | Atualizado às 17h41
Ao votar, Moraes defendeu que os entes da Federação respeitem a distribuição de competências. "Não me parece que a União deva ter monopólio, primazia de regulamentar todas as medidas possíveis em relação à pandemia", disse ele, defendendo autonomia de estados e municípios. Ele pediu união para combater os efeitos nefastos da pandemia. "Enquanto entes federativos continuarem brigando judicialmente ou pela imprensa, é a população que sofre", disse ele. Ainda, Moraes fez aceno ao governo ao dizer que "nenhuma autoridade tem o monopólio no combate à pandemia". Ele ponderou que a União tem um papel primordial de coordenação numa pandemia internacional, mas avaliou que ela não conhece as especificidades de cada região. "A previsão de que somente a União possa lidar com o transporte intermunicipal é danosa", disse. > Estados só terão acesso a auxílio de R$ 60 bi se congelarem salário do funcionalismo Os ministros analisam uma ação da Rede Sustentabilidade que pede a suspensão de pontos das Medidas Provisórias 926/2020 e 927/2020, relativas ao transporte intermunicipal de passageiros e de outras medidas emergenciais. Ex-ministro da Justiça, Moraes também desejou boas vindas ao novo chefe da pasta, André Mendonça, e ao novo Advogado-Geral da União, José Levi de Mello, indicados por Bolsonaro. > Cadastre-se e acesse de graça por 30 dias o melhor conteúdo político premium do paísAs decisões judiciais podem ser criticadas e são suscetíveis de recurso, enquanto mecanismo de controle. O que não se aceita - e se revela ilegítima - é a censura personalista aos membros do Judiciário. Ao lado da independência, a Constituição consagra a harmonia entre poderes.
- Gilmar Mendes (@gilmarmendes) April 30, 2020
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