Joice Hasselmann considera suposta compra de votos com orçamento secreto como "mensalão bolsonarista". Felipe Sampaio/SCO/STF
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar na próxima quinta-feira (8) se
Jair Bolsonaro poderá prestar depoimento por escrito em um inquérito onde sua ação é investigada. O presidente da corte, ministro
Luiz Fux, incluiu a análise do inquérito na pauta da sessão.
O processo é relatado pelo ministro
Celso de Mello, que estará em sua última sessão pela corte - já que sua aposentadoria está marcada para o dia 13. O decano é contra a possibilidade de Bolsonaro prestar depoimento por escrito no caso onde é investigada suposta interferência do presidente na Polícia Federal.
Celso de Mello já ordenou que Bolsonaro prestasse depoimento presencialmente, com a defesa de
Sergio Moro, ex-ministro da Justiça e autor da denúncia de interferência.
Após o ministro Marco Aurélio Mello decidir que Bolsonaro não precisaria comparecer para depor, a decisão cabe agora aos onze ministros do Plenário do STF, no primeiro julgamento relevante envolvendo Jair Bolsonaro desde que indicou o desembargador federal Kassio Marques para uma cadeira na corte.
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