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17/12/2020 | Atualizado às 11h58
Pela lei que regulamenta o incentivo fiscal, as empresas que desejarem participar do programa poderão deduzir do Imposto de Renda "os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados" pela secretaria nacional, vinculada à pasta de Onyx Lorenzoni. O limite para patrocínio é de 1% do imposto devido por empresas, e pode chegar a 6% do imposto devido por pessoas físicas, também elegíveis para doação. A proposta nasceu em 2006 e tinha como inspiração a Lei Rouanet, que traz o mesmo tipo de incentivo às produções na área da cultura. No caso da Lei de Incentivo ao Esporte, não houve um foco específico, alcançando várias categorias desportivas. O Congresso em Foco procurou a Associação Brasileira de Pilotos de Automobilismo (ABPA), que representa os pilotos no edital, porém não houve retorno até o momento. O Kartódromo da Granja Viana, que representa o edital de Pietro Fittipaldi, disse que responde apenas pela parte administrativa do programa, cabendo a uma empresa de estratégia esportiva o planejamento da ação. A reportagem também contatou o Ministério da Cidadania, responsável pela Secretaria Nacional de Esporte. Em resposta, a pasta disse que os projetos citados "cumprem as determinações previstas na Lei nº 11.438/06, que disciplina o instrumento, tendo sido analisados e aprovados para captação pela Comissão Técnica da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE)". O Ministério também disse que a Lei tem como objetivo permitir que recursos provenientes de renúncia fiscal sejam aplicados em projetos das diversas manifestações desportivas e paradesportivas. "São contemplados projetos que atendem crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, além propostas que garantam o suporte necessário para que aos atletas de alto rendimento possam participar e representar o Brasil em competições nacionais e internacionais"concluiu. Outros pilotos também têm se valido do benefício fiscal, como o campeão da Fórmula 3 regional, Gianluca Pentecof, e Sergio Sette Câmara, que correu na Fórmula 2. A edição dessa quarta-feira do Diário Oficial da União autoriza Guilherme Samaia, também da F3, a captar R$ 9,7 milhões pelos próximos três anos. "Morar ou não no Brasil, ou não competir no Brasil, não é um impedimento para que se receba ou não o benefício. Não há absolutamente nada, nem na lei, nem no Decreto 6.180/2007, e na portaria 424/2020, com vedação a isso, seja para automobilismo, seja para qualquer outro esporte", explicou ao Congresso em Foco uma fonte que opera no setor de incentivos ao desporto, que afirmou que este tipo de patrocínio é uma prática bastante comum entre pilotos de automobilismo brasileiros que competem fora. "Se discutir se é correto ou incorreto [este incentivo a pilotos] é uma opinião pessoal de cada um. Mas tudo ocorre sempre dentro da legalidade", afirmou. > Bolsonaro é único líder de país democrático a não reconhecer vitória de Biden > Deputados mandam carta a senadores pedindo reversão de mudanças no FundebPres. @jairbolsonaro é aplaudido em churrascaria de Miami e fala com Emerson Fittipaldi @emmofittipaldi :
-Contrato da Petrobrás com a McLaren de R$ 872mi em 5 anos cancelado -Redução do preço combustível que não chega ao consumidor -Pedágio, frete e tacógrafo -INMETRO pic.twitter.com/tM5qxkOmIo - Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) March 8, 2020
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