Representantes do partido Rede Sustentabilidade acionaram o STF por conta de nota em que pasta defende uso do "kit covid" Foto: Supremo Tribunal Federal via Flickr
Seis deputados e um senador ingressaram no Supremo Tribunal Federal (
STF) com um mandado de segurança contra a votação do Congresso Nacional que autorizou o aumento do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões na Lei de Diretrizes Orçamentárias (
LDO). O pedido é que a sessão seja anulada para o trecho que trata do Fundão, revisto.
O mandado partiu dos deputados
Daniel Coelho (Cidadania-PE),
Vinícius Poit (Novo-SP),
Felipe Rigoni (PSB-ES),
Tabata Amaral (PDT-SP),
Tiago Mitraud (Novo-SP) e
Adriana Ventura (Novo-SP), além do senador
Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Veja a íntegra do pedido:
No documento os parlamentares alegam que "triplicar o valor do Fundo Eleitoral, enquanto mais de 500 mil cidadãos brasileiros morreram pelo coronavírus, além de inconstitucional, é imoral e cruel". Além disso, argumentam que o aumento não é razoável. "Observa-se sem maiores dificuldades que a promoção da democracia não se perfaz triplicando a verba do Fundo Eleitora", concluem.
O caso tem relatoria do ministro Nunes Marques.
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