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Opinião
24/4/2025 15:24
Enquanto milhões de brasileiros enfrentam a dura realidade de não saber o que vão comer amanhã, o governo insiste em manter privilégios para uma minoria que vive à sombra do Estado: a elite cultural ligada ao PT. É revoltante ver recursos públicos sendo destinados a shows, exposições e projetos de artistas que vivem em palácios de vidro, enquanto famílias brasileiras disputam ossos para colocar alguma coisa na mesa.
A Lei Rouanet, que deveria ser um instrumento para democratizar o acesso à cultura, virou um cabide de emprego para artistas amigos do poder. O que era para ser incentivo virou privilégio. E pior: um privilégio sustentado pelo suor do povo.
É inaceitável que bilhões de reais sejam destinados para bancar turnês de artistas que declaradamente fazem campanha para o presidente Lula, enquanto brasileiros enfrentam filas por um prato de comida. Isso não é cultura, é politicagem financiada com dinheiro público!
A prioridade do Estado deve ser a dignidade humana: saúde, segurança, educação e alimentação. Cultura é importante, sim. Mas primeiro, o básico! É hora de rever profundamente a Lei Rouanet e impedir que ela continue sendo usada como moeda de troca política.
Como deputado federal, e representante do Nordeste, minha luta é por um Brasil mais justo. E isso começa cortando os privilégios da elite cultural e devolvendo o dinheiro ao verdadeiro dono: o povo brasileiro.
Não se trata de ser contra a cultura ao contrário, queremos uma cultura viva, acessível e plural. Mas o que temos hoje é uma máquina ideológica financiada com o dinheiro de quem mal tem o que comer. A cultura verdadeira nasce do povo e para o povo, não de um grupo fechado que vive entre tapetes vermelhos e camarins luxuosos.
A captação de recursos via Lei Rouanet não para de bater recordes mês após mês. Os dados não mentem: milhões são destinados a poucos. Basta uma rápida olhada nos projetos aprovados para ver os mesmos nomes, os mesmos rostos, os mesmos discursos. Tudo feito para agradar quem está no poder. Enquanto isso, artistas anônimos do interior, de periferias e de comunidades são deixados de lado.
Essa distorção precisa acabar. Precisamos de uma nova política cultural, com critérios justos, descentralizados e verdadeiramente democráticos. O povo não aguenta mais pagar a conta da festa de poucos. Chega de premiar quem já tem tudo enquanto a maioria não tem nada.
É papel do Congresso Nacional fiscalizar cada centavo que sai dos cofres públicos. E eu, não vou me calar diante desse absurdo. A Lei Rouanet, do jeito que está, é um escárnio. Não podemos mais tolerar que um país com tanta desigualdade continue sustentando os luxos da elite cultural lulista.
A verdadeira cultura do Brasil está nas feiras, nas manifestações populares, no talento de quem faz arte com o pouco que tem. Esses, sim, merecem apoio. E é por eles e por todos os brasileiros que lutam por dignidade que vamos continuar cobrando, denunciando e propondo mudanças.
O Brasil precisa de prioridades claras. E a nossa prioridade é o povo. Contem comigo!
O texto acima expressa a visão de quem o assina, não necessariamente do Congresso em Foco. Se você quer publicar algo sobre o mesmo tema, mas com um diferente ponto de vista, envie sua sugestão de texto para [email protected].
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