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04/05/2020 | Atualizado às 19h40
Para Celso de Mello, os fatos denunciados por Moro têm relação com o exercício do cargo, permitindo assim investigação do chefe do Executivo. No âmbito deste inquérito, o ex-ministro prestou depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) no último sábado (2).
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Calero alega que o presidente confessou o propósito de instrumentalização policial ao seu serviço, o que justificaria o pedido de afastamento. Ele considera que a autonomia, a imparcialidade e a independência da Polícia Federal, órgão responsável pela investigação dos pretensos atos criminosos mencionados, só podem ser garantidas com essa medida.
O deputado autor do pedido considera haver um "descalabro político-jurídico" no curso do inquérito e o classifica como natimorto. "O órgão responsável pela investigação terá seu diretor-geral alterado justamente para satisfazer o desejo de interferência política nas investigações por parte do próprio chefe do poder executivo", diz ele.
Esta manhã, Bolsonaro nomeou e deu posse a Rolando Alexandre de Souza no comando da PF, dias depois de ter a nomeação de Alexandre Ramagem para o posto suspensa pelo ministro Alexandre de Moraes.
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