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29/09/2020 | Atualizado às 22h08
Com a decisão do relator, o tema volta para o plenário convencional do Supremo, mas a data do julgamento ainda não foi definida. No Plenário Virtual, o pedido seria analisado entre os dias 2 e 9 de outubro. Nesse sistema, os ministros depositam seus votos eletronicamente, substituindo os debates e a leitura aberta dos votos. Com isso, a votação seria agilizada.
Antes da inclusão em sessão por videoconferência do Plenário do STF, será aberto prazo de cinco dias para o ex-ministro da Justiça Sergio Moro se manifestar sobre a solicitação de Bolsonaro para depor por escrito. Na condição de coinvestigado, Moro também tem o direito de formular perguntas ao outro investigado, no caso, o presidente Bolsonaro. Este último, porém, não tem a obrigação de responder aos questionamentos eventualmente por Moro.
O inquérito no qual o presidente é chamado a depor na condição de investigado foi aberto em maio, após a conturbada saída de Moro do governo. O ex-ministro acusou o presidente de interferir politicamente na Polícia Federal. Bolsonaro nega qualquer ingerência na corporação. A polícia pediu ao STF mais 30 dias para concluir a apuração do caso.
Ao deixar o Ministério da Justiça, Moro afirmou que havia sofrido pressão de Bolsonaro para alterar o comando da superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro e para compartilhar relatórios de inteligência da corporação.
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