"Quem entra no Psol, entra para fazer quebra-quebra", diz Valdemar
""Um camarada que entra no Psol, não pode ser bem-intencionado. Entram para fazer confusão, entram para fazer quebra-quebra", disse Valdemar
Congresso em Foco
06/05/2024 | Atualizado às 08h50
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Valdemar Costa Neto, presidente do PL, afirmou que quem entra no Psol tem intenção de fazer baderna e quebra-quebra. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Por Pedro SalesO presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em entrevista à Rádio Metropolitana, de Mogi das Cruzes (SP), nesta segunda-feira (6) que "quem entra no Psol, entra para fazer quebra-quebra". Na ocasião, o presidente da sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro declarou que acredita na reeleição de Ricardo Nunes (MDB) para a prefeitura de São Paulo. Nunes tem entre os seus principais adversários os deputados Guilherme Boulos (Psol-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP). Depois de barrar a candidatura de Ricardo Salles (PL-SP), o Partido Liberal deve indicar o candidato a vice na chapa do atual prefeito. "Um camarada que entra no Psol não pode ser bem-intencionado. Entram para fazer confusão, entram para fazer quebra-quebra. Na Câmara, eles têm três ou quatro deputados, e eles só arrumam encrenca", diz Valdemar. "Um camarada de esquerda entra no PT, o camarada que entra no Psol já entra com outras intenções". Confira o trecho da entrevista:Os ataques do presidente do PL ao Psol também se estenderam ao presidente Lula e ao pré-candidato Guilherme Boulos. Na última semana, durante discurso no Dia do Trabalho, o chefe do Executivo demonstrou seu apoio ao deputado do Psol. O TSE, por sua vez, pediu a remoção do vídeo do canal oficial do presidente por entender que se tratava de campanha antecipada. "O Lula só acertou com o Boulos, porque viu que ia perder a eleição para o Bolsonaro. Quando ele viu que ia perder a eleição, fechou tudo que podia fechar. Ele [Lula] fechou com o Boulos, tenho certeza, contra a vontade dele. O Boulos se fosse ganhar a eleição em São Paulo, em um mês dá um tombo no PT. Ele vai usar o dinheiro de São Paulo para pôr fogo no Brasil. Ele não pode ser eleito prefeito", complementa Valdemar Costa Neto. O Partido Liberal é dono da maior bancada da Câmara dos Deputados, atualmente com 95 parlamentares na Casa. Em esfera nacional, o partido tem 371 prefeituras, pretende disputar em 3 mil municípios e vencer ao menos em metade deles nestas eleições de 2024. Na capital paulista, porém, o partido abriu mão de candidatura própria para apoiar o atual prefeito, Ricardo Nunes.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Guilherme Boulos ainda não se pronunciou sobre o episódio. O espaço segue aberto.