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Congresso em Foco
01/02/2019 | Atualizado às 07h22
Lista de deputados e senadores que serão empossados nesta sexta
No mesmo período, o centro, liderado por PSDB e MDB, perdeu o posto de fiel da balança. Pelo mesmo comparativo, a esquerda também encolheu, embora tenha crescido ligeiramente em relação ao atual número de integrantes na Câmara. [caption id="attachment_374326" align="aligncenter" width="493"]Sete senadores que serão empossados nesta sexta trocaram de partido
Nas últimas legislaturas, parlamentares ideológicos têm formado uma ínfima minoria no Congresso. A maioria define o seu voto de acordo com a capacidade de colher vantagens do poder, com os humores da opinião pública e com as alianças táticas (e às vezes eleitorais e financeiras) com diversos grupos de pressão. Troca-troca partidário O quadro partidário inicial deverá ser alterado ao longo do ano. Antes mesmo da posse, sete senadores eleitos em outubro de 2018 trocaram de partido. Entre eles, Jorge Kajuru (GO), que seria o único representante do PRP na Casa e se filiou ao PSB, e os três senadores do PTB, que foram para o PSD e o Pros. Com isso, em vez de 21, o Senado começa o ano com parlamentares de 19 partidos - ainda assim, um recorde na Casa. Na Câmara ainda não há confirmação de quantas mudanças partidárias houve, o que deve ocorrer nos próximos dias. Um fator que favorece o troca-troca partidário é o fato de 14 dos 35 partidos existentes no país não terem atingido a chamada cláusula de barreira (de 1,5% dos votos válidos para deputado federal em todo o país e mais 1% em pelo menos nove estados), criada para reduzir o alto número de siglas no país.Renan vence disputa interna e será candidato a presidente do Senado; Simone desiste de candidatura
A legislação permite que essas legendas mantenham as vagas conquistadas para o Parlamento, mas retira delas o acesso às bilionárias verbas do fundo partidário e à propaganda no rádio e na TV. Para sobreviver, alguns deles articulam fusões. PCdoB e PPL e Patriota e PRP já se fundiram para escapar dos efeitos da cláusula de barreira. A lei também permite que deputados eleitos por essas siglas mudem de filiação sem incorrer em infidelidade partidária. Mais de 30 na Câmara têm essa janela aberta para a troca partidária. A Justiça eleitoral considera que o mandato de deputado pertence ao partido por ser uma eleição proporcional, que leva em conta a votação obtida por legendas e coligações. No Senado, onde o sistema é majoritário, o mandato é considerado como do próprio parlamentar. Por isso, não há processo de infidelidade partidária contra senadores.Lista de deputados e senadores que serão empossados nesta sexta
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