Em 2020, o Brasil tinha a perspectiva de ser convidado para o G7, quando o anfitrião foi os Estados Unidos, então presidido por Donald Trump. Mas a reunião não aconteceu por causa da pandemia de covid-19. Foto: Reprodução Youtube
O presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, disse que deve ser adiado de julho para setembro a reunião dos países do G7. Trump é o anfitrião da reunião e afirmou que pretende convidar também os líderes da Rússia, Índia, Coreia do Sul e Austrália.
O chefe do Poder Executivo dos Estados Unidos não mencionou o Brasil na lista de convidados para a versão ampliada do grupo. Além dos EUA, também fazem parte do G7 Canadá, Japão, Alemanha, Inglaterra, Itália e França.
De acordo com o jornal Financial Times, a porta-voz do governo norte americano, Alyssa Farah, afirmou que a ideia do encontro expandido é discutir maneiras de negociar com a China.
A ação de Trump contrasta com que o governo de Jair Bolsonaro alega nas relações diplomáticas com Estados Unidos. Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmam ter proximidade com a atual administração do país.
O chanceler brasileiro chegou a mencionar na
reunião ministerial do dia 22 de abril que, após a pandemia do coronavírus, o Brasil estaria entre as cinco ou seis potências que influenciariam o rumo mundial.
Nesta segunda-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para dizer que conversou com Trump sobre o G-7 expandido, "o qual o Brasil deverá integrar, bem como questões do aço brasileiro", afirmou.
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