Ministro atribui a insatisfação dos bancos à implantação do PIX durante o atual governo, que resultou, segundo ele, em perdas bilionárias para as instituições financeiras. Foto: Isac Nóbrega/PR
A
Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhou ao
Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de arquivamento do inquérito que investiga a possibilidade de prática de lavagem de dinheiro por parte de
Ciro Nogueira, ministro da
Casa Civil do governo Bolsonaro. No entendimento da PGR, faltam evidências que comprovem o crime pela qual é acusado.
O inquérito busca apurar supostos repasses da empresa J&F ao ministro entre os anos de 2014 e 2017, período em que ocupava uma cadeira do Senado pelo
PP, em troca de seu apoio à chapa de
Dilma Rousseff e
Michel Temer nas eleições de 2014. As denúncias recebidas PGR apontam para o recebimento de um valor entre R$ 20 milhões e R$ 42 milhões pelo partido, com R$ 2,5 milhões destinados a
Ciro Nogueira.
A PGR, porém, considerou que não existem provas suficientes para que se possa levar um processo adiante. "Não havendo lastro probatório mínimo para o oferecimento de denúncia com perspectiva de êxito, justifica-se o arquivamento deste Inquérito em relação aos fatos envolvendo o Senador da República
Ciro Nogueira", considerou a vice-procuradora geral da república Lindôra Maria Araujo, signatária do documento.
Confira a seguir a íntegra do pedido: