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Silvinei Vasques é acusado de tentar interferir no segundo turno das eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro

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08/08/2024 | Atualizado às 11h50

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O relatório da CPMI dos Atos Golpistas apontou irregularidades nos contratos firmados pela PRFFoto: Pedro França/Ag. Senado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a libertação do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Moraes decidiu revogar a prisão preventiva, alegando que os motivos que justificaram a detenção há um ano não são mais válidos.

Preso desde 9 de agosto de 2023 por determinação do próprio Alexandre de Moraes, Silvinei Vasques é acusado de tentar interferir no segundo turno das eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Jair Bolsonaro, com a realização de operações e obstruções da PRF em redutos eleitorais do presidente Lula. A acusação está relacionada a supostas ações que visavam influenciar o resultado das eleições em favor do candidato em exercício. Após a sua liberação, Silvinei Vasques deverá cumprir várias medidas cautelares, que incluem:

Uso de tornozeleira eletrônica
Comparecimento periódico à Justiça
Cancelamento do passaporte e proibição de saída do país
Suspensão do porte de armas
Proibição do uso de redes sociais

Além disso, Moraes impôs a restrição de comunicação entre Silvinei e outros investigados. Ele está detido no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

Alexandre de Moraes manda soltar Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF

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