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tragédia no sul
Congresso em Foco
05/05/2024 | Atualizado às 14h48
"A educação é uma coisa extremamente importante. É um problema primeira que a gente vai ter como recolocar as crianças para estudar outra vez, como garantir que eles tenham espaço. Então, [o Ministro da Educação] Camilo Santana sabe que, com todo o trabalho que ele tem, fazer com que as crianças voltem a ter aula é uma prioridade tão importante quanto água para beber", ressaltou.
O estado enfrenta uma tragédia sem precedentes devido às inundações. Antes do pronunciamento de Lula, o presidente da Câmara sugeriu que o Congresso Nacional debata medidas "totalmente extraordinárias", enquanto Edson Fachin defendeu a possibilidade de adotar um regime jurídico "especial" e "transitório" para o Rio Grande do Sul devido à situação de emergência. Depois de sobrevoar a região castigada pelas chuvas, Lula enfatizou a importância do Rio Grande do Sul para o país, destacando que é hora de retribuir ao estado pelo seu apoio histórico ao Brasil. As chuvas deixaram 1,06 milhão de imóveis sem água, 418 mil sem energia elétrica e afetaram o funcionamento de 110 hospitais no Rio Grande do Sul. Além disso, 12 barragens estão sob pressão, conforme relatado pelo governador Eduardo Leite. Durante os últimos dez dias, o Rio Grande do Sul recebeu o equivalente a três meses de chuva, totalizando 420 milímetros de precipitação, segundo informações do governo estadual. Os alagamentos resultaram no fechamento de 17 hospitais e no funcionamento parcial de outros 75. A situação se agravou quando o Hospital de Pronto Socorro de Canoas ficou inundado, levando à transferência de pacientes por helicóptero. Das 12 barragens sob pressão, duas estão em estado de emergência, cinco em alerta e outras cinco em estado de atenção. A barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, sofreu um rompimento parcial na quinta-feira (2). Além disso, 1 milhão de imóveis estão sem água no estado, enquanto 418 mil estão sem energia elétrica. Vários municípios estão sem serviços de telefonia e internet devido às enchentes. As rodovias também foram afetadas, com 187 pontos de bloqueio, sendo 142 totais e 45 parciais, segundo o governador. O Aeroporto Salgado Filho está fechado por tempo indeterminado devido a alagamentos na pista e no pátio. O governador Eduardo Leite destacou as dificuldades enfrentadas pelo estado devido à sua dívida pública com a União e aos limites de gastos impostos. Lula reiterou seu compromisso em superar a burocracia para auxiliar na recuperação do estado e mencionou a criação de um plano para prevenir futuros desastres. A Defesa Civil emitiu um alerta de inundação para 16 municípios da região metropolitana de Porto Alegre, incluindo a capital gaúcha e outras cidades próximas.Tags
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