Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que torna crime a venda de ingressos por terceiros a preços superiores aos originais. Foto: Zeca Ribeiro/Ag. Câmara
Dos 513 deputados,
apenas 277 (54% deles) votaram para manter a prisão de Chiquinho Brazão (ex-União-RJ),
acusado de mandar matar a vereadora carioca Marielle Franco (Psol). Além dos 129 que apoiaram a soltura do deputado, 28 se abstiveram e 78 faltaram à votação. Como era necessário o apoio de ao menos 257 parlamentares para a manutenção da prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), apenas quem votou a favor do
parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) se posicionou pela continuidade de
Chiquinho Brazão na prisão.
Votos contrários à prisão, abstenções e ausências tinham, portanto, o mesmo efeito: poderiam colocar em liberdade um deputado acusado de homicídio, formação de quadrilha e obstrução de justiça. Esse grupo reúne 235 deputados (46%). Pesquise, por nome, partido e estado, quem votou contra a prisão de
Chiquinho Brazão, absteve-se ou faltou à sessão. O espaço está aberto caso parlamentar citado abaixo queira justificar sua ausência ou seu voto:
O presidente da Câmara,
Arthur Lira (PP-AL), não votou por questões regimentais.
Quem votou a favor e quem votou contra a prisão de Chiquinho Brazão
Só 12 estados tiveram maioria pró-prisão de acusado de matar Marielle