Proposta é relatada por Davi Alcolumbre, dado como futuro presidente do Senado. Foto: Saulo Cruz/Agência Senado
A bancada do PL oficializou, nesta quarta-feira (30), o apoio a
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a sucessão de
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência do Senado. O anúncio foi feito pelo líder da oposição
Rogerio Marinho (PL-RN) e contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.
"Vamos apoiar a candidatura de Davi Alcolumbre. Nós entendemos que nesse momento estrategicamente é importante, para que haja respeito à proporcionalidade, a ocupação das comissões permanentes - que vão nos permitir trabalhar pautas importantes", comentou o senador.
Segundo ele, a gestão de Pacheco não respeitou a proporcionalidade das bancadas. A bancada do PL, hoje, é a segunda maior do Senado, com 14 senadores.
"O presidente do Congresso atual, o senador
Rodrigo Pacheco, entendeu por bem não levar em consideração o tamanho das bancadas e o respeito à própria história do parlamento. Como nós sabemos que é importante nos próximos dois anos a oposição ter a possibilidade de implementar e discutir pautas que são importantes para o Brasil, principalmente na questão do reestabelecimento da normalidade democrática, no respeito e na defesa das prerrogativas dos senadores da República", declarou Marinho.
O líder pontuou que dialogou com Alcolumbre, mas não chegou a debater pautas específicas - como o projeto de lei que trata da anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, tema de grande interesse de bolsonaristas que recuou à estaca zero por meio da criação de uma comissão especial na Câmara.
Alcolumbre, hoje, é o favorito na disputa. Já recebeu o aval das bancadas do
PDT, do
PSB e do
PP. Marinho evitou comentar sobre a candidatura do senador
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), que anunciou que vai disputar a presidência do Senado em pronunciamento no plenário da Casa na terça (29).