Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
22/06/2022 | Atualizado às 14h23
Ao Congresso em Foco, o senador Randolfe, afirmou que CPI tem mais urgência e necessidade de ser instalada agora com a prisão de Milton Ribeiro. Ele afirma que a criação de uma comissão seria para investigar as supostas irregularidades do MEC e buscar esclarecimentos sobre o tráfico de influência por parte de pastores. "A prisão por si só já é uma justificativa da necessidade de CPI. Só precisamos de mais duas assinaturas. Uma comissão parlamentar de inquérito de qualquer tempo ou em qualquer circunstância, tem muita força. Ninguém precisa fazer nenhum esforço pra desmoronar o governo Bolsonaro. Ele sozinho desmorona.", afirmou. "Escândalo sem precedentes", diz Marcelo Castro sobre prisão de ex-ministro da Educação O presidente da Comissão de Educação do Senado, Marcelo Castro (MDB-PI) comentou a prisão do ex-chefe do MEC afirmando que existem " denúncias de um escândalo sem precedentes na história do Brasil". Ele também defendeu a abertura de uma CPI para apurar o caso. "São prisões que foram determinadas pela Justiça. E a gente quer crer que a Justiça tenha dados realmente robustos, porque nós não conseguimos fazer a CPI, mas temos indícios muito fortes, denúncias muito fortes, de um escândalo sem precedentes na história do Brasil, com recursos que deveriam ser sagrados, porque estamos tratando aqui do bem maior que uma nação pode ter, que é a sua cultura, o seu conhecimento, o seu preparo intelectual.", disse. Prefeitos confirmam esquema Em abril, a Comissão da Educação chegou a ouvir os prefeitos envolvidos no suposto esquema, que confirmaram que um pastor do ministério cobrava propina em dinheiro, ouro e até por meio da compra de bíblias para conseguir liberar verbas no MEC. Segundo os prefeitos, as cobranças de propina eram feitas pelo pastor Arilton Moura, que também viabilizou reuniões na pasta com o então ministro Milton Ribeiro e com o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte. Os gestores municipais afirmaram que Arilton Moura e Gilmar Santos faziam parte de um gabinete paralelo dentro do Ministério da Educação. Segundo eles, ambos tinham livre acesso à pasta e exercem influência sobre a destinação de verbas e também sobre a agenda do então ministro Milton Ribeiro. Segundo denúncias feitas pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo, a orientação do ex-ministro era atender aos amigos dos dois pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ribeiro deixou o cargo após a Procuradoria-Geral da República determinar a abertura de investigação contra ele e os pastores.Aos interessados quero lembrar que faltam apenas 2 assinaturas para pedirmos a CPI do MEC. Por tudo que conseguimos apurar através da Comissão de Educação do Senado, o #BolsolaodoMEC é ainda maior do que parece. Tem que prender quem manda também!
- Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 22, 2022
LEIA MAIS
Previdência Social
Alcolumbre prorroga programa de enfrentamento da fila da previdência
Recursos Emergenciais
Congresso promulga lei de crédito extraordinário para o RS em 2025
CONTAS DO GOVERNO