Segundo as entidades, a MP da desoneração, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "aumenta os custos de empregar no Brasil. Pacheco vai reunir líderes para tratar do tema na próxima semana. [fotografo]Marcos Oliveira/Agência Senado[/fotografo]
O senador
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito nesta segunda-feira (1º), por 57 votos a 21, presidente do
Senado Federal e do
Congresso Nacional. O mandato é de dois anos.
O candidato era considerado o favorito na disputa, foi apadrinhado pelo seu antecessor
Davi Alcolumbre (DEM-AP) e recebeu o apoio do presidente da República
Jair Bolsonaro, assim como da maioria dos partidos no Senado.
"Não existem mais candidaturas, não existem mais divisões", afirmou no discurso
Da Vitoria.
O presidente Jair Bolsonaro comemorou a eleição de Pacheco.
O senador disse que sempre se guiará pela independência da Casa, mas que também lutará pela união das instituições em prol do bem comum.
"Esse método de absoluto respeito a democracia é que nos fará buscar juntos os resultados práticos para o Brasil", disse. Pacheco disse ser preciso olhar para as reais necessidades da população brasileira. "É inútil fechar os olhos para a realidade".
O parlamentar ressaltou que a pandemia de covid-19 reforçou a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Judiciário. Defendeu o avanço de pautas da segurança pública, do combate à corrupção e da administração pública.
Pacheco disse ainda que dedicará igual atenção às 27 unidades da federação e que se compromete a ouvir todas as forças políticas.
Pacheco derrotou sua principal adversária
Simone Tebet (MDB-MS), abandonada pelo seu próprio partido na reta final.
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A eleição para a presidência das Casas Legislativas foi realizada nesta segunda-feira (1°) de forma presencial, apesar da pandemia de coronavírus.
Pacheco está no seu primeiro mandato como Senador, ele votou com o governo Federal em 92% das votações, segundo os dados do
Radar do Congresso. A expectativa do Planalto é que com sua eleição pautas do governo avancem do Congresso Nacional.
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