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Congresso em Foco
13/4/2010 13:18
Mário Coelho
Sete candidatos vão disputar o mandato-tampão até 31 de dezembro na eleição indireta no Distrito Federal, prevista para acontecer às 15h de sábado (17). Após reunião da Mesa Diretora na manhã desta terça-feira (13), os distritais resolveram impugnar dois concorrentes que apresentaram documentação insuficiente de acordo com as regras do pleito. Além disso, decidiram tornar as regras mais flexíveis. A avaliação feita é que "não sobraria candidato" caso o ato que regulamenta a eleição indireta fosse cumprido à risca.
Ontem terminou o prazo dado pela Mesa para as chapas apresentarem os documentos que faltavam para completar a inscrição. Somente o PSDC desistiu. Com a análise feita pelos deputados, restaram na corrida: Aguinaldo de Jesus (PRB), Luiz Filipe Coelho (PTB), Antonio Ibañez Ruiz (PT), Rogério Rosso (PMDB), José Messias de Souza (PCdoB), Nilton Reis (PV) e Wilson Lima (PR). Ficaram de fora as candidaturas do PSL/PTN e do PRTB, que havia pedido ontem a substituição de nome de seu candidato a governador. "Esta é uma eleição excepcional, de forma que, para assegurar ampla competitividade, foram aceitas as candidaturas de todos que estariam em condições de participar das eleições de outubro", afirmou o presidente em exercício da Câmara, Cabo Patrício (PT).
Os distritais resolveram burlar duas regras: a da desincompatibilização e a do tempo de filiação. No primeiro caso, a legislação prevê que os candidatos saiam dos cargos públicos seis meses antes das eleições. Aí seriam atingidos diretamente, por exemplo, o petista Antonio Ibañez Ruiz (secretário executivo do Ministério da Ciência e Tecnologia), Aguinaldo de Jesus (secretário de Esportes do DF até mês passado) e Rogério Rosso (presidente da Companhia de Planejamento do DF). Já Luiz Felipe Coelho enfrentava outro problema. Ele não tem um ano de filiação ao PTB.
Das sete chapas atuais, cinco possuem representação na Câmara Legislativa. A maior representatividade é do PT, com quatro deputados distritais. Apesar de sair na frente no número de eleitores garantidos, o partido não tem conseguido formar alianças dentro da Casa. Depois, vêm o PMDB, com três parlamentares, o PTB, com dois, o PR e o PRB, com um cada.
Com essa situação, é provavel que o embate entre base aliada e oposição seja ressuscitado neste sábado. Mas isso não parece preocupar o petista Patrício. Na avaliação dele, a libertação do ex-governador José Roberto Arruda, determinada ontem pelo Superior Tribunal de Justiça, não interfirirá no processo. "Ele não tem mais o poder que tinha, não tem mais o governo e não tem mais base aliada", disse o presidente em exercício.
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