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Congresso em Foco
17/06/2010 | Atualizado às 00h00
Eduardo Militão
A encarregada geral da Unirio Manutenção e Serviços Ltda, Patrícia Guedes Silva, indiciada por estelionato, preferiu o silêncio ao ser questionada pelo Congresso em Foco sobre as denúncias feitas pelas ex-servidoras terceirizadas Nelza Rodrigues e Fabiana Soares. Elas contam que a ex-chefe tinha um "esquema" de venda de vagas de garçom e copeiras na Câmara. Além disso, dizem que ela desviava copeiras do Legislativo para prestarem serviços particulares em sua residência.
O site encontrou-se com Patrícia na última segunda-feira (14), em sua sala, no subsolo do Anexo II da Câmara. "Não tenho nada a falar, não. O silêncio é a melhor coisa", disse a encarregada geral da empresa que possui cerca de 800 terceirizados na Câmara dos Deputados.
Fabiana diz ter presenciado a ocasião quando Patrícia, o encarregado da Unirio José Vanilson e o garçom Antônio Abrantes combinavam contratar funcionários terceirizados. Eles cobrariam uma "contrapartida" pela contratação.
O encarregado José Vanilson disse desconhecer a versão apresentada por Patrícia. "Eu não estou ciente dessa situação, porque eu não estou a par dessas coisas. Se o senhor quiser saber melhor dessas coisas, melhor ir lá no Depol. Eu não sei de nada disso aí", afirmou ao Congresso em Foco. Ele disse que não prestou depoimento à polícia.
O garçom Antônio Abrantes também negou as acusações. "Eu desconheço isso aí. É o que eu falei lá: não sei nada desse negócio", contou ele.
O funcionário terceirizado acredita que o motivo das denúncias é a briga entre Patrícia e Fabiana. "Acho que elas brigaram, uma foi embora e depois uma começou a acusar a outra", conta Abrantes. O garçom disse desconhecer porque a versão foi confirmada pela ex-copeira Nelza, pelo garçom Fernando Sousa e pela copeira Poliana Lima. Durante a entrevista, o telefonema caiu. Após isso, o celular de Abrantes passou a não mais atender as ligações.
Abrantes trabalhava na corregedoria da Câmara. A reportagem foi informada pela assessoria do corregedor, ACM Neto (DEM-BA), que o deputado solicitou e o garçom não presta mais serviços lá, mas em outro setor da Casa.
Câmara apura esquema de venda de vaga de garçom
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